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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Projecto de passeio - Caminho do morto que matou o vivo (Aldeia da Pena)

31.07.09, darasola

Uma das próxima caminhada que quero fazer é a aldeia da Pena, S. Pedro do Sul para percorrer o famoso caminho do morto que matou o vivo. Para quem não conhece a história, fica aqui a lenda retirada de aqui.

Noutros tempos, muito antes do conjunto de casas ter ficado reduzido aos oito habitantes, que actualmente lhe sobreviveram, a aldeia não tinha cemitério. Quem morresse tinha que empreender uma última viagem até Covas do Rio pelos desequilíbrios do carreiro que segue ao lado da linha de água. Numa dessas vezes, reza a história, o caixão atraído pela vertigem soltou-se com um dos seus carregadores atrás. E a jornada, que começara com um morto, terminou com dois. O caminho acabou baptizado pelo trágico incidente.

O caminho onde o morto matou o vivo foi substituído agora por outro, que talha uma das encostas e permite aos carros chegar ao local. Mas o trilho ancestral continua lá, à espera de quem se atrever a visitá-lo, numa homenagem à vida que passou durante muito tempo por ali.

 

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Escarpas da Mizarela - PR7 (Arouca)

31.07.09, darasola

Este percurso das escarpas da Mizarela já era conhecido, pois tinha participado na inauguração promovida pela câmara municipal. No entanto depois dos grandes incêndios de Agosto 2005 a zona ficou profundamente mudada, com o desaparecimento de grande parte da zona de pinhal existente, o que levou a câmara a reformular o percurso. O objectivo desta caminhada foi assim perceber as alterações ao percurso.

O percurso inicia-se junto ao parque de campismo "Refúgio da Freita" e segue pelo bosque e parque de merendas do lado oposto da estrada.

O trilho segue pelo pinhal, uma zona agradável com mesas para merendas e sombras, atravessa uma pequena linha de água em direcção à Frecha da Mizarela.

A chegada à estrada, próximo do lugar da Mizarela. Seguimos à direita pela estrada...

...até ao Miradouro da Mizarela.

À esquerda na foto, a queda de água com o painel informativo sobre os processos geológicos (não fosse um dos geosítios de Geopaque Arouca) que deram origem à maior queda de água de Portugal.

O percurso segue ao longo da estrada que desce até à aldeia da Ribeira durante alguns metros, proporcionando uma bela perspectiva sobre a queda de água.

Mais abaixo o percurso abandona a estrada e segue por um pequeno trilho à esquerda.

Esta parte do percurso é muito bonita com uma vegetação densa e muita sombra, no entanto o percurso é bastante desnivelado com descidas e subidas sucessivas...

... sempre com a queda da Mizarela a espreitar.

No centro da foto e bem lá em cima, o miradouro por onde tínhamos passado.

No fundo da queda de água da Mizarela, existem várias pequenas lagoas e outras pequenas quedas de água.

O vale do rio Caima, que se estende em direcção à zona do Baixo Vouga. Na foto é difícil distingui-la, mas era possível avistar a Ria de Aveiro no horizonte.

Os vestígios dos incêndios de 2005 ainda perduram nas encostas da serra. Lembro-me perfeitamente de ter percorrido esta zona quando era um denso pinhal.

O grupo numa das escarpas com o Caima no fundo do vale.

O vale do Caima.

As primeiras casas da pequena aldeia da Ribeira.

Os campos em socalcos da aldeia da Ribeira.

A travessia do rio faz-se por esta pequena ponte de madeira, junto ao moinho. Uma placa indica que não deve ser utilizada por mais de 3 pessoas de cada vez.

Aproveitamos a frescura das águas para uma pausa e comer um pequeno lanche antes de iniciar a dura subida. A aldeia fica a cerca de 650m de altitude e a aldeia da Mizarela estava a 915m.

Junto ao trilho, alguns castanheiros que devem ter testemunhado a passagem de várias gerações. Mais adiante passámos junto a uma pequena queda de água sobre a ribeira da Castanheira.

No centro da fotografia, lá ao longe, a queda de água da Mizarela, sempre presente ao longo do percurso.

Alguém quer jogar ao Mikado?

Nesta zona do percurso existem uma correntes para facilitar a passagem.

Foi colocada esta ponte para atravessar a ribeira da Castanheira que desce encosta abaixo da aldeia com o mesmo nome, onde existe o fenómeno único das "Pedras parideiras".

As subidas foram sempre íngremes e por vezes em terreno bem acidentado.

A aldeia da Ribeira no fundo do vale.

Mais uma perspectiva da encosta oposta.

Do outro lado da encosta sul, a aldeia da Castanheira onde era visível a área cercada das pedras parideiras.

Ainda ao longe, a aldeia da Mizarela e no alto do horizonte, o marco geodésico do S. Pedro Velho.

Bem lá no fundo, a aldeia da Ribeira numa outra perspectiva.

O percurso dobra um alto para descer novamente...

... em direcção à parede da escola de escalada de Cabaços.

As casas na aldeia de Cabaços no centro da fotografia. O percurso passa na parte de baixo e segue ao longo do muro...

... depois de atravessar esta ponte rudimentar.

As placas informativas na base da parede de escalada.

O trilho continua a subir em direcção à zona de lazer de Albergaria da Serra.

Onde encontramos novamente o rio Caima antes do "salto" pela serra abaixo. Aproveitámos a sombra da árvore para almoçar. O percurso segue novamente ao longo da estrada até à aldeia da Mizarela e regressamos pelo mesmo trilho em direcção ao parque de campismo.

O gráfico de altimetria denuncia as principais características do percurso com descidas e subidas muito acentuadas.

A carta militar com o percurso que perfaz uma distância de aproximadamente 8 km.

Trilho dos Appalaches (EUA) - uma odisseia.

01.07.09, darasola

O trilho dos Appalches nos EUA.

Na sequência de uma reportagem da :2: - NATIONAL GEOGRAPHIC: INTO THE WILDERNESS / WILD SPACES III - APPALACHIAN TRAIL fiquei deslumbrado perante a aventura que é esta travessia dos Estados Unidos, longe dos roteiros turísticos habituais.

São 2178 milhas (cerca de 3500 km) ao longo de 14 estados diferentes percorridos sensivelmente ao longo de 6 meses.

É o maior percurso marcado dos Estados Unidos e atravessa 6 parques nacionais, 8 florestas nacionais.

A sua conservação e manutenção está ao cargo de voluntários e clubes locais de trekking, o que, quanto a mim, parece um exemplo a seguir.

Deixo aqui umas fotos que encontrei na net e o link oficial do trilho e a informação disponível na wikipedia.

 

O percurso em destaque no mapa dos EUA.

O percurso é feito usualmente de Sul para Norte, começando no Monte Spinger, no estado de Georgia...

... e termina no Mount Kathadin, com 1685 m.

Parece um desafio fantástico, mas não está ao alcance de qualquer um (muito menos para mim), mas se alguém ficar inspirado, por favor, que conte como foi!

Boas caminhadas

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