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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Caminhada ao luar de Julho

28.07.11, darasola

 

Tal como referi na altura aqui, nada como aproveitar o luar de Julho para organizar uma pequena caminhada nocturna entre amigos.

O destino foi a Serra da Freita, cujo planalto proporciona condições seguras (para quem conhece pelo menos) para realizar uma caminhada nocturna.

O ponte de partido foi junto à pequena ponte antes da Portela da Anta e seguimos pelo PR15.

A sinalização do PR15

A mamoa da Portela da Anta.

Noutra perspectiva, a entrada da mamoa.

E outra com um efeito nocturno estranho.

Um bicho-pau que encontrámos por acaso numa bétula.

O luar de Julho.

A lua reflectida na superfície da água do Caima.

O planalto sob o luar!

A foto de grupo. Não conseguem ver?

E agora? Fotografia nocturna não é fácil!

O rio Caima sob a luz da lua cheia.

No final da caminhada, nada como uns petiscos à 1h da manhã.

Umas linguiças assadas no álcool.

São servidos?

Quem sabe se em Agosto haverá nova edição?

Boas caminhadas

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Caminhada pelos Geossítios do Geoparque Arouca - Programa Ciência Viva no Verão

26.07.11, darasola

Nada como aproveitar a iniciativa do Programa Ciência Viva para descobrir de forma diferente aquilo que já conheço. Estou a referir-me obviamente a uma visita guiada por quem sabe, neste caso uma geóloga da AGA (Associação Geoparque Arouca). A referida actividade incluía uma caminhada até ao marco geodésico do S. Pedro Velho, e posteriormente a passagem por vários geossítios como o Miradouro da Frecha da Mizarela e as Pedras Parideiras.

O percurso iniciou-se junto ao parque de campismo - o Refúgio da Freita.

Seguimos então em direcção ao monte onde se encontra o marco geodésico, a cerca de 1077 m de altitude.

Pelo caminho fomos ouvindo a lição do processo de formação dos blocos de granito que existem na Serra da Freita.

Estivemos também a ouvir a explicação da formação das famosas "pedras boroa".

Curiosamente, conhecia outras pedras existentes na serra, mas esta nunca a tinha descoberto. Também foi a primeira vez que fiz a ascensão ao S. Pedro Velho pela "vertente" oeste.

Também observámos algumas pias que se formaram na rocha circundante.

A vista para Noroeste.

Passámos também junto da pedra tartaruga...

...ou pedra cão, dependendo da perspectiva.

A vista para o planalto da Freita com Albergaria da Serra no canto inferior direito.

O famoso "garrafão" como muita gente lhe chama quando não sabe do que se trata. O marco geodésico a 1077 m domina o planalto central da Freita e é um local de passagem obrigatória para quem quer apreciar toda a amplitude e beleza desta serra.

Nessa local também existem as chamadas "pias", cuja formação está associada a fenómenos de erosão e em especial a fenómenos térmicos como o gelo/desgelo.

À volta do marco, existem 4 pequenos marcos que assinalam os pontos cardeais. Aqui Oeste (West).

A visita guiada continuou depois do almoço com a visita ao bem conhecido Miradouro da Mizarela, de onde se pode observar a mais alta queda de água de Portugal continental.

Nunca tinha reparado que logo adiante existe um contacto litológico entre a zona de xistos e de granito.

A explicação foi dada com apoio do mapa geológico do concelho de Arouca.

Continuámos em direcção à ponte sobre o rio Caima.

O rio Caima, uns metros antes de se despenhar do alto da queda de água.

Pudemos observar outro fenómeno, as marmitas de gigante. Eis a representação gráfica do fenómeno de erosão particular que lhe dá origem.

E estas são algumas das marmitas que se podem ver a partir da ponte.

A caminho da Castanheira, parámos junto ao campo de dobras existente no início da descida, onde pudemos comprovar que até a rocha pode ser dobrada.

A Frecha da Mizarela vista a partir da aldeia da Castanheira.

E outra...

... e outra ainda. Este muro em primeiro plano é já composto por Pedras Parideiras, que é provavelmente o fenómeno mais conhecido e mais estranho do Geoparque Arouca.

Um esquema representativo da composição da "pedra parida".

Foi-nos mostrado um espécimen que tinha sido propositadamente cortado para observar o seu núcleo de quartzo.

E ainda pudemos ver a separação de uma pedra filha da pedra mãe. Contrariamente ao que muita gente pensa, as pedras paridas não vão sendo geradas pela pedra. A verdade é que já estão formadas e encontram-se aprisionadas dentro da rocha mãe. Com a acção da erosão ou a acção humana, acaba por soltar-se da pedra parideira. É importante desmistificar a crença de que, mesmo quando levadas para longe do local, as pedras vão criando "filhas". Isso é completamente falso. Não se deve apanhar estas pedras, quer mãe, quer filha. Deve-se preservar este local que provavelmenete será único em todo o mundo e cuja especificidade ainda não foi explicada.

Os muros à volta do local foram usados pelos antigos como matéria prima para as contruções locais.

Pudemos ainda verificar as obras iniciais do futuro centro de interpretação das Pedras Parideiras, que ficará alojada na casa antiga que se encontra mesmo à entrada da aldeia.

Junto à casa, o terreno está a ser preparado para explicar e observar o fenómeno único.

Seguimos então em direcção ao Junqueiro, onde encontrámos novas pedras boroa, no maciço granítico da foto.

Cá estão elas! São um fenómeno bastante comum em todo o país, no entanto não deixam de ser interessante e de alto valor didáctico. Foi-nos explicado os fenómenos que dão origem a este estranho aspecto que relembra a côdea de uma boroa de milho.

Parámos ainda na zona do Detrelo da Malhada, a partir de onde se pode observar todo o vale...

... da vila de Arouca.

É possível ver também o Coto de Boi, mais um dos geossítios do Geoparque.

Na descida para a vila, ainda houve tempo para uma paragem junto aos Quarzodioritos de Espinho.

Facilmente podemos observar as várias camadas que envolvem a rocha e que foram colocadas à vista de todos com o alargamento da estrada. A observação do local permite-nos perceber a formação destas rochas, também conhecidas como "pedras cebola", pois facilmente se identificam as referidas camadas, que podem ser comparadas a uma cebola.

Apesar de termos caminhado pouco, esta actividade foi muito boa pois permitiu desenvolver outra coisa para além dos músculos das pernas, refiro-me obviamente ao nosso cérebro e ao conhecimento adquirido que nos enriqueceu bastante. Apesar de não ter retido toda a informação, gostei de ouvir as explicações da boca de quem percebe do assunto a realidade da minha querida Serra da Freita. Gostei muito da actividade de recomendo que procurem as próximas edições desta visita, uma vez que esta vai repetir-se neste verão.

Boas caminhadas

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Corredor Ecológico de Valongo

25.07.11, darasola

A minha última descoberta foi o chamada Corredor Ecológico de Valongo, um percurso misto que se inicia no centro da cidade e acaba na serra de Valongo, ligando o Parque Radical (junto às portagens da A4) à aldeia de Couce. Podem encontrar as informações disponibilizadas pela câmara clicando aqui.

 

Esta é a sinalização existente no início do percurso...

... junto ao Parque da Juventude.

Logo ao lado encontrei este painel que serve de ponto de encontro para realizar caminhadas todos os domingos às 9h. Uma boa forma (e barata) de incentivar a população à prática de caminhadas.

Existem marcas pintadas de verde no chão na parte urbana do percurso para indicar o caminho. A cor é o verde, uma vez que o corredor ecológico também é conhecido como o trilho verde (Existem um amarelo e um vermelho, de acordo com a dificuldade do terreno). Na foto em cima, uma seta no meio do passeio.

Também se encontra vários postes de sinalização do percurso, com alguns sinais de trânsito e uma pequena porção da carta militar do percurso indicando onde nos encontramos.

O corredor segue pelo passeio junto à estrada.

Nos cruzamentos, as marcas verdes no chão são uma grande ajuda. Uma técnica que desconhecia, mas que se revela adequada.

O percurso tenta fugir da confusão das ruas seguindo o curso do rio Simão, que atravessa o centro da cidade de Valongo.

O uso de passadiços de madeira torna o percurso mais interessante e agradável.

Quem imagina que em pleno centro de Valongo existe este pequeno moinho?

Uma das zonas mais movimentadas do percurso é a chegada junto da Junta de Freguesia de Valongo, onde existe este pequeno parque e onde se faz a travessia da movimentada EN 15.

Depois, continua nos mesmos moldes. Aqui, junto a uma loja de uma superfície comercial bem conhecida.

Em pleno centro de Valongo ainda há espaço para ovelhas...

... e campos de milho.

O percurso chega então ao Parque Municipal de Valongo, uma zona muito procurada por sinal nesse dia.

Uma pequena ponte para a travessia do rio Simão.

O corredor é usado como um percurso para as deslocações diárias, não apenas para "exercício".

Pouco a pouco começa a deixar o reboliço da cidade para trás...

... e adoptar características de trilho florestal. Nesta zona, um incêndio deve ter flagelado a paisagem. Como consequências, todas as árvores foram cortadas e os terrenos evidenciam sinais da erosão.

A partir daqui, é fundamental seguir as indicações dos postes de sinalização para não nos perdermos. (Na foto, o caminho é à esquerda, pela descida.)

Uma bonita paisagem da envolvência do vale do rio Simão.

Mais uma perspectiva.

Existem escadarias para vencer algumas zonas mais complicadas.

Caminha-se sempre com o rio (ribeiro?) como companhia.

Passagem por algumas zonas de vinha.

A chegada à pequena ponte suspensa, cuja travessia até acaba por ser um divertimento.

Outra perspectiva.

Mais escadas...

... e mais passadiços até chegar...

... à zona do Fojo.

Uma mina romana de extracção de ouro.

Logo adiante encontramos a estrada de acesso à aldeia de Couce e o ponto de encontro de dois outros percursos: o vermelho (logo ao lado) e o amarelo (do outro lado do rio).

Encontramo-nos então na zona da Azenha.

A estrada em calçada de acesso à aldeia é por onde seguimos pelo percurso.

Chega-se então à foz do rio Simão, onde desagua no rio Ferreira, que se encontra infelizmente bastante poluído.

Nesta bifurcação, abandonamos a estrada em calçada para seguir pelo trilho.

Este torna-se mais estreito.

E é possível encontrar algumas marcas da passagem do tempo, com o regos cavados pelas rodas dos carros de bois que muito devem ter trilhado este percurso.

A primeira imagem da aldeia de Couce.

Quase a chegar...

... à entrada da aldeia

Esta foi alvo de uma requalificação em 2007, no entanto os edifícios continuam a evidenciar sinais de abandono e ruína.

Acredito que sejam poucos os habitantes no local. Apenas encontrei um senhor já idoso.

O percurso desce em direcção ao rio Ferreira.

Esta é a ponte de Couce.

A sua construção não deixa dúvidas de que durante o inverno, as águas do rio Ferreira serão bem fortes. Neste dia, apenas se destacava a cor acastanhada de aspecto desagradável.

O percurso continua na margem oposta, tal como indicado pela sinalização.

Aqui as características são essencialmente de um trilho florestal largo e com piso algo solto.

É visível alguns escombros de depósitos de inertes, um sinal evidente de alguma actividade mineira no local.

O percurso segue pela esquerda descendo em direcção ao rio e realiza uma volta, pois regressaremos a este local pelo caminho do lado direito.

Continuamos ao longo do rio...

... passando por esta nascente, onde não devemos deixar de respeitar o pedido da placa. Não sei é se as águas neste local serão potáveis.

A partir daqui o percurso abandona o vale do rio, subido serra acima...

... por um trilho estreito...

... com um desnível que faz aumentar o batimento cardíaco e a respiração torna-se mais ofegante.

No fim da subida, conseguimos observar a zona da pedreira de extracção das famosas lousas de Valongo.

Começamos então a descer até à bifurcação vista na foto mais acima.

Regressámos então à zona da Ponte de Couce...

... e do rio Ferreira.

A nova passagem pela aldeia de Couce revela mais alguns detalhes da sua tipicidade rural...

... com as suas estreiras ruelas.

Acabei por sair da aldeia pela estrada de acesso à mesma e voltei a encontrar o trilho mais adiante na zona da Azenha. O percurso do Corredor de Valongo tem cerca de 9km, no entanto por ser linear, é necessário contar com o regresso, o que acaba por perfazer uma distância total de 16 ou 17km. Claro que podem sempre tentar arranjar um transporte que vos apanhe junto à aldeia de Couce, mas não é bem a mesma coisa.

Espero que apreciem descobrir este pequeno trilho com características "serranas" bem próximo do grande Porto. O trilho GPS usado pode ser encontrado aqui.

Boas caminhadas

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Trilhos do Bocage (PR3) e do Rio Jardim (PR2) - Estarreja

18.07.11, darasola

Os percursos do Bocage e do Rio Jardim foram umas das descobertas recentes. São dois pequenos percursos que facilmente podemos conjugar (tal como fiz), para percorrer a zona do projecto da BioRia. Juntei o PR3 (Percurso do Bocage) com o PR2 (Percurso do Rio Jardim), realizando assim um trilho com cerca de 6km no total, sem dificuldades, uma vez que o trajecto é todo plano.

Iniciei o percurso do Bocage junto à ponte velha do Esteiro de Canelas.

Ao longo do trajecto estão disponíveis vários painéis informativos explicando o tipo de fauna e de flora existentes.

Algumas fotos desses painéis.

 

A paisagem é composta por uma vegetação rasteira nas zonas passíveis de contacto com a água.

O caminho também passa por zona agrícolas.

Algumas cegonhas pousaram por ali. É frequente encontrá-las nesta zona.

Até que cheguei à zona da linha do Norte.

Mais informações sobre o percurso do Bocage.

Um T0 para algum casal de cegonhas que queira ali nidificar.

A partir daqui seguimos pelo trilho do Rio Jardim (PR2), cuja paisagem em nada difere do anterior visto que poderemos dizer que este último é um percurso "interior" à área coberta pelo primeiro (Ver Mapa).

Aqui, a cor verde da vegetação era particularmente intensa.

Aspecto da vegetação.

Neste trilho do Rio Jardim existe um torre de observação da fauna.

A vista lá do alto.

Aqui também estão rpesentes os painéis informativos.

O percurso volta para junto da linha de comboio, pois tem a forma de um "U", onde voltámos ao percurso do Bocage.

A placas de sinalética dos percursos.

Existe junto ao viaduto do comboio, um painel informativo do percurso do Bocage.

Regressámos ao ponto de partida, seguindo o  Esteiro de Canela, que fomos seguindo para voltar ao ponto inicial.

Este são os dois percursos. O percurso exterior é o do Bocage (PR3) e o mais pequeno, que se encontra no interior do 1º é o do Rio Jardim (PR2).

Para aceder à página oficial, cliquem nos respectivos links de cada uma na linha anterior.

Boas caminhadas

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Percurso Pico das pedras - Queimadas [Madeira]

11.07.11, darasola

O post anterior do percurso da Levada de Piscaredo recordou-me uma caminhada que realizei há já uns anos (no longínquo ano de 2005) numa levada da pérola do Atlântico, a bela Ilha da Madeira. Fui então ao baú das recordações, leia-se disco duro, para procurar os registos dessa caminhada. Recordo-me ter sido um percurso muito curto, até porque ainda não andava muito nestas andanças de percursos pedestres.

Deixo-vos então as informações disponíveis sobre o percurso e as respectivas fotos.

 

Este percurso situado aos 930m de altitude, no concelho de Santana conta com cerca de 2km de comprimento e dá a conhecer uma bonita zona de floresta mista. Por floresta mista, entende-se aquela que é composta por espécies de arvores resinosas como o pinheiro, o cedro, o abeto, que crescem misturadas com árvores folhosas como o carvalho, o plátano, a faia europeia, o eucalipto, o loureiro, o til...

Este percurso situa-se numa área de transição entre a floresta natural da Madeira (Floresta laurissilva) e a floresta exótica (árvores introduzidas pelo homem nesta ilha, como são exemplos os pinheiros, eucaliptos, acácias, carvalhos, plátanos, etc.).

Para quem entra pelo lado do Pico das Pedras encontra uma forte presença da floresta exótica composta  essencialmente pela acácia austrália (Acácia autralis) e pela Mimosa (Acacia dealbata) que apesar das bonitas flores amarelas que dão cor à floresta, assumem carácter infestante e invasor constituindo uma séria ameaça à conservação da biodiversidade insular. Também os eucaliptos (Eucalyptos sp) e as pseudotsugas (pseudotsugas mensiesii) compõem a mancha florestal envolvente.

Sempre presente é a intervenção humana na natureza com a plantação de carvalhos (Quercus robur), plátanos (Platanus sp) e faias europeias (Fagus sylvatica), ao longo do caminho, que no inverno se evidenciam pela perdad total das folhas ao contrário das folhosas endémicas da ilha. Já mais perto das Queimadas podemos notar a mudança do tipo de floresta com predominância para as espécies da flora natural como sejam os loureiros (Laurus azorica) a faia das ilhas (Myrica faya) e o folhado (Clethra arborea) entre outras. Tenha-se em atenção a presença da urze molar (Erica arborea) de pequenas folhas lineares e que se enche  de pequenas flores brancas durante a primavera, aqui é facilmente identificado pelos troncos de dimensões apreciáveis cobertos de casca castanha que se desprende em fitas, e retorcido pelo tempo após séculos de crescimento.

As tradicionais casas de Santana, localidade por onde passámos de carro em direcção ao percurso.

O trilho propriamente dito estava no início muito bem delimitado e com uma largura assinalável.

A sombra era constante e baixava consideravelmente a temperatura.

Algumas imagens da muitas flores que se encontravam de forma espontânea ao longo do percurso.

As hortênsias, mais associadas ao Açores, também marcam a sua presença por cá.

Do lado esquerdo do trilho, corria...

... a levada. A Madeira possui centenas de quilómetros destas condutas de água que permitem levar o precioso líquido das montanhas, onde é abundante, para as zonas de cultivo e, desta forma, irrigar os campos.

Uma passagem perto de uma linha de água, muito ténue por sinal, por ter sido em Julho.

Continuação do percurso, sempre com uma vegetação luxuriante.

Heis o cartaz da descrição acima transcrita.

A chegada ao Parque as Queimadas, na continuação do trilho em direcção ao Caldeirão Verde.

As casas tradicionais do Parque das Queimadas ainda mantem o telhado em colmo.

Até o abrigo dos patos respeitava o estilo local.

A sinalética indicava-nos a distância aos caldeirões, no entanto, não chegámos a deslocar-nos até ao local.

Esta árvore tinha um aspecto estranho.

A vista para os montes densamente cobertos de vegetação.

Lá ao fundo, o mar!

A luz, as cores verdes e azul davam uma tonalidade fantástica ao cenário.

A partir de determinado ponto, o trilho ficou muito estreito, sendo necessário caminhar literalmente em cima da levada. Existe um resguardo de segurança, no entanto era muito precário.

Uma ponte permite à levada transpor este pequeno vale...

... cuja linha de água era quase invisível debaixo de tanta vegetação.

Uma outra perspectiva do mesmo local onde demos por terminado o percurso, regressando ao ponto de partida. Foi o único percurso que realizei na Madeira, mas espero um dia regressar para percorrer o trilho de ligação do Pico do Areeiro ao Pico Ruivo, os pontos mais altos da ilha.

Boas caminhadas

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