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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

Uma esperança de Natal...

23.12.11, darasola

Hoje, já que falta pouco para o Natal, podia desejar a todos um santo e feliz Natal como toda a gente. É o que faço, mas para além disso, queria pedir-vos algo especial: apelo a que se inscrevam como dadores de medula óssea. Hoje fui ao centro de Histocompatibilidade do Hospital S. João e inscrevi-me. Já andava para fazer isso há algum tempo, mas fui sempre adiando. Foi uma minha maneira de dar uma prenda a quem precisa, mas também tenho de confessar que não foi algo desinteressado. Não é que goste muito de falar de coisas privadas, mas se há momentos em que precisamos de pedir ajuda, este é um deles. Tenho neste momento uma priminha de 2 anos, a Sara, internada no IPO com uma leucemia e como é óbvio estes tempos são difíceis.
Por isso apelo a todos, INSCREVAM-SE COMO DADORES DE MEDULA! Ajudem a salvar uma vida! Ajudem a salvar a minha priminha.
Agradeço profundamente a todos os que responderem a este apelo inscrevendo-se como dadores.

A todos Obrigado e boas festas.

 

Principais Condições para ser dador:
- Ter entre 18 e 45 Anos;

- Peso mínimo de 50 kg;

- Ser saudável;

- Nunca ter recebido transfusões.

 

Para a inscrição de Dador:
- Apresentar B.I/cartão de Cidadão

- Preencher formulário disponível no local

- Realizar uma pequena colheita de sangue (20ml)
- Não é necessário estar em jejum

 

Deixo aqui as informações sobre locais onde podem fazê-lo:

CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE

(2ª a 6ª feira das 9h às 17h30,sem interrupção de hora de almoço)

R. Dr. Roberto Frias (Pav. Maria Fernanda)

4200-467 Porto 225 573 470

Mapa ‎do local aqui

 

CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO CENTRO
Praceta Professor Mota Pinto, Apartado 9041
3001-301 Coimbra / Tlf. 23 948 07 00

 

CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO SUL
(2ª a 5ªfeira das 8h às 16 horas, 6ªfeira das 8h às 15 horas)
Alameda das Linhas de Torres, 117
1769-001 Lisboa / Tlf. 21 750 41 00

 

Podem também conhecer os locais onde se fazem recolhas devido à campanha de ajuda ao Gustavo (filho do jogador Carlos Martins) consultando o site do facebook da campanha (https://www.facebook.com/vamosajudarogustavo). Ajudar o Gustavo é ajudar qualquer outra pessoa que necessite de um transplante!

 

Trilho da Nascente do rio Leça [Santo Tirso]

20.12.11, darasola

O meu dilema era o seguinte: queria um percurso não muito longe do Porto que não fosse na Serra de Valongo. Infelizmente, as opções são poucas, então tive de alargar um pouco mais para norte até St.º Tirso, para descobrir alguns locais emblemáticos como o Castro do Monte Padrão ou a nascente do rio Leça.

O percurso foi iniciado bem perto do castro...

... junto ao centro interpretativo do local, onde deixámos o veículo.

Seguimos pelo estradão acima...

...em direção ao cruzeiro.

Esta bifurcação foi a primeira marca referente ao percurso que encontrámos. a sua interpretação é algo duvidosa e só depois conseguimos perceber que o caminho não é por qualquer um dos lados. Devemos ir 1º pela esquerda até ao castro, mas para continuar o PR teremos de voltar a este local e seguir pela direita.

Cruzeiro e capela da Srª do Padrão.

Uma melhor perspetiva da capela.

Logo na parte posterior da capela começaram a surgir elementos informativos: um mapa com carta militar da zona e os vários percursos pedestres e estas placas informativas sobre os vestígios arqueológicos observáveis.

Locais de escavações e pesquisas arqueológicas.

Na subida até à zona do alto do castro, surgem as sombras de um belo bosque de sobreiros.

As árvores tomaram conta do local e misturam-se entre os vestígios das muralhas.

Aqui, uma área do acampamento virado para sul.

Um curioso alinhamento de pedras. Pergunto-me de que será...

Que bosque espetacular!

No topo do monte, existe um marco geodésico a 413m de altitude (segundo a carta militar).

Pode ver-se na foto que fomos acompanhados por dois companheiros de 4 patas.

Se a cadelinha branca foi a primeira a fazer-nos companhia, mas também a primeira a abandonar-nos. Este corajoso rafeiro acompanhou-nos ao longo de toda a caminhada, causando-nos alguma preocupação por pensarmos que estava perdido, ou abandonado.

A área maior do castro, com os seus vestígios de contruções bem visíveis.

Lá ao longe, a próxima paragem: o santuário da N. Sr.ª da Assunção.

É impressionante ver que a calçada está em ótimo estado.

O santuário da N. Sr.ª da Assunção com zoom.

O regresso fez-se com algumas dúvidas sobre o caminho certo, mas optámos em boa hora por regressar à bifurcação inicial e seguir pela direita. O caminho seguiu por uma calçada e pouco depois perdemos as marcações de vista. Regressámos depois de um parte em que já tínhamos descido demasiado e ao regressar sobre os nossos passos...

... vimos que as marcações estavam no meio do mato, num muro que serve de limite a uma enorme quinta que por lá existe.

O trilho propriamente dito não existe e foi um bocado a corta mato que fomos descendo ao longo do muro, passando uma linha de água e subindo uma ladeira mais acentuada que a descida inicial.

Depois de uma série de caminhos florestais por entre eucaliptos, demos com uma estrada e a indicação para o santuário.

Chegados a este cruzeiro, o trilho segue pela direita, mas o acesso ao santuário é no lado oposto.

A igreja da N. Sr.ª da Assunção.

Outra perspetiva sobre o templo.

e outra ainda!

Placa informativa.

Aspeto do interior da igreja.

Lá ao fundo, St.º Tirso e as margens do rio Ave.

Depois de abandonar o recinto, acabámos por deixar de caminhar junto à estrada e seguimos novamente por entre eucaliptos.

Uma pedreira abandonada transformada em lago.

Para quem anda a apregoar a energia eólica como uma novidade, podem ver que estão errados. Já se usa há muito tempo!

O percurso chega novamente a uma estrada, o que nos obrigou a ter cuidados especiais por causa do "Bobby".

Novo trilho florestal com uma placa indicando "Bouça da cruz".

Finalmente a chegada a um local que desejava bastante conhecer: a nascente do rio Leça.

O local até nem é nada de especial, mas conhecer um local onde nasce um rio, que vai serra abaixo em direção a mar e influencia a vida de pessoas, animais e plantas ate desaguar no oceano, acho isso fantástico.

Chegados ao ponto mais distante do percurso, é hora de regressar.

Passando pelo Redundo.

Vestígios de um moinho em ruínas.

O cenário volta a ser bucólico, com campos que acompanham o curso do rio, que ainda é um ribeiro.

Moinho de rodízio debaixo de silvas.

Ao longo do percurso, fomos encontrado algumas marcações que não correspondem às marcações regulamentadas, mas que foram ajudando a encontrar o percurso certo.

O caminhante e uma represa.

O outono tem destas preciosidades: ouriços, ...

... uvas e outras iguarias.

Trilho.

Paragem junto a uma pequena capela (lugar de Costa) para retemperar as forças...

... e seguir novamente.

Pouco depois, atravessámos um bosque denso e após ums descida demos com esta pedreira, um cancro na natureza.

Um pequeno paraíso verde junto ao curso do rio, no lugar de Pereiras.

Havia por lá gente a aproveitar a excelente tarde de outono para realizar um pic-nic.

Um painel informativo com os vários percursos de Stº Tirso.

A roxo, o percurso realizado.

Passagem pela serra hidráulica das Pereiras.

Quem diria que este é o mesmo rio Leça cujas águas negras vemos desaguar em Leixões.

Águas cristalinas.

Acabámos por abandonar um pouco o trilho para seguir o track GPS que enviava para umas quedas de água (de Fervença?) onde encontrámos mais moinhos abandonados.

O nosso companheiro de viagem que acabou por regressar a casa depois de sairmos desta zona. Como é que descobrimos? Acabámos por dar com ele numa varanda a olhar para nós com um ar de quem dizia: "Gostei da voltinha, mas agora cheguei a casa..." Espetacular este cãozito!

Voltámos à zona da das Pereiras e seguimos as marcações. A estrada acabaria por surgir mais adiante e com ela a indicação do castro do monte padrão onde estava o veículo.

Avaliação do percurso:

 

BOM:

- Património arqueológico (castro do Monte Padrão)

- património geológico (nascente do rio Leça).

- património religioso (capela do Monte Padrão e Igreja da N.ª Sr.ª da Assunção)

 

MAU:

- muita estrada e muitas casas/habitações ao longo do percurso

- grande parte do percurso sem interesse

- marcações que deixam a desejar

 

Podem encontrar o trilho usado para orientação no wikiloc da autoria do caminheiro "aguia-real".

Boas caminhadas

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Ilha das Berlengas - Trilho da Berlenga

06.12.11, darasola

O segundo trilho (ver o primeiro aqui) percorrido na ilha das Berlengas é o chamado "Trilho da Berlenga", um percurso com cerca de 3 km, que nos leva a ponta sudoeste da ilha. É possível realizar este percurso na continuidade do trilho da ilha velha (o que eu fiz).

Fotografia aérea onde se pode ver a parte da ilha que o trilho percorre.

Berlengas_mapa

Mapa da ilha

Depois de percorrido o 1º trilho, continuei na subida até ao planalto da ilha onde se encontra o farol.

Durante a ascensão, pode ver-se do lado direito do trilho, o carreiro dos cações, um pequena enseada de águas azul turquesa.

O farol das Berlengas ou do Duque de Bragança, datado de 1841, alcança os 112 m acima do nível do mar e projeta o seu raio a cerca de 52 milhas de distância (mais de 90 km).

Aqui surgem outros trilhos apenas acessíveis a pescadores autorizados. Convém recordar que é uma reserva natural e como tal é necessário respeitar as normas existentes.

Continuámos pelo trilho, alcançando esta bifurcação. Seguindo pela esquerda alcançaríamos...

... um local de onde temos esta fantástica vista sobre o forte de S. João Baptista.

A descida até ao nível do mar é bastante exigente e com calor ainda mais. Felizmente (ou infelizmente) o dia estava meio cinzento, pelo que o percurso não foi muito complicado. Difícil sim, seria o regresso, na longa e dura subida pela escadaria até ao planalto.

A ponte de acesso ao forte sobre as águas límpidas proporciona um cenário muito agradável e digno de registo.

As águas são mesmo translúcidas.

Uma perspetiva que permite ter uma noção da descida até ao forte.

Ei-lo! O Forte de S. João Baptista é uma fortificação do Séc. XVII, assente num pequeno ilhéu, ligado pela ponte em arcadas e com um pequeno ancoradouro.

A vista a partir do terraço do forte. É pena encontrar alguns objetos que não têm nada a ver com o cenário expectável, mas apesar disso, a visita é muito agradável (e gratuita).

A vista por uma janela.

Painel informativo.

O referido ancoradouro, de onde partem os pequenos barcos que levam os turistas para o percurso marítimo do trilho das grutas (que não fizemos, infelizmente).

É possível realizar um percurso de kayak.

A despedida do forte, antes da dura e looonga subida. Por azar, o sol descobriu-se nesse momento e o calor aumentou a dificuldade.

De regresso ao planalto, seguimos na direção oposta ao farol e passámos por esta área cimentada, que, à primeira vista, deverá servir para aproveitamento das águas da chuva. No entanto, com tantos dejetos de gaivotas, não sei bem como conseguiam contornar este "incómodo".

O trilho continua até à ponta da ilha.

Mais um aspeto do mesmo, até alcançar o fim do percurso, sensivelmente onde estão as pessoas mais afastadas da fotografia.

O percurso permite avistar este local cuja beleza é impressionante.

É possível ver uma das grutas que atravessa o maciço de pedra.

Este é mesmo o fim do percurso e nada mais resta do que...

... regressar em direção ao farol...

... e descer para o bairro dos pescadores e aproveitar o resto da tarde na praia do carreiro do mosteiro. O bairro dos pescadores (construído em 1941) foi erigido, segundo os relatos, no local onde terá existido um mosteiro quinhentista da ordem jerónima.

A vista à ilha é um "must do" não só pelas paisagens e beleza natural, mas especilamente pelo valor ambiental, biológico e geológico. Claro que também é um paraíso para os mergulhadores, mas o mergulho é "uma cena que a mim não me assiste".

A despedida das Berlengas a bordo do Avelar Pessoa.

Uma outra perspetiva sobre o forte de S. João Baptista.

Um perspectiva abrangente de toda a ilha e dos ilhéus em redor.

O regresso a terra é feito com a passagem diante do cabo Carvoeiro e do seu farol.

O ficheiro do trilho que junta os dois percursos está disponível na conta darasola do wikiloc.

Boas caminhadas

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Portugal a pé - Darasola esteve presente

01.12.11, darasola

O Darasola esteve presente na apresentação do livro "Portugal a pé" do Jornalista Nuno Ferreira que atravessou o país pelo interior, conhecendo e contactando as populações locais.

Este foi um projeto que acompanhei pela net através do seu blog e do facebook.

O mais engraçado é que numa aventura pelo Gerês encontrava-me eu perdido num café na aldeia de Paradela a tentar almoçar já fora de horas, quando entra uma figura que conhecia. " - Conheço aquela cara de algum lado", pensei eu... Quando me recordei, foi assim mesmo que o abordei: "- Conheço-o de algum lado..." E assim, num acaso inesperado, acabei por conhecê-lo pessoalmente e continuei a acompanhar as suas aventuras pela net.

 Hoje, fui ao NorteShopping para estar presente na sessão de apresentação, com a apresentação de Rui Dias José do site Café Portugal.

Deixo-vos aqui algumas fotos e desejo as maiores felicidades ao autor pelo seu trabalho.