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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Trilho da natureza: entre o Cávado e o Atlântico - PR2 - Esposende

18.04.15, darasola

Este percurso do concelho de Esposende percorre a margem sul do estuário do rio Cávado, e inicia-se junto à localidade de Fão e integra a área do Parque Natural do Litoral Norte. A parte do percurso que segue junto ao Cávado é de especial interesse e beleza, é igualmente uma zona muito procurada pelo birdwatching (ainda consegui ver um guarda-rios a patrulhar a zona). A vegetação é típica das zonas intermédias de sapal onde a água doce e salgada coabitam. O percurso faz-se nessa zona por passadiços de madeira até chegarmos à restinga do rio Cávado, a língua de areia que separa o rio do mar e que protege a cidade de Esposende da fúria do Atlântico. A partir daí, o percurso converge para sul mesmo pela areia da Praia. Infelizmente a pressão imobiliária também se fez sentir nesta zona e as vivendas estão praticamente em cima do rio e da Praia. O caso extremo é o das torres de Ofir, uns mastodontes construído em cima da areia e que, fruto do avanço do mar e dos rigores dos invernos, se encontram agora praticamente em cima da rebentação. Já foram feitos várias intervenções para tentar conter os avanços do mar, mas é evidentemente uma luta perdida. O percurso volta então a virar para a zona central de Fão e leva-nos a descobrir a singular capela da Sra. da Bonança, junto da qual existem as ruínas do Facho da Bonança, uma antiga atalaia. A partir daí segue-se pela estrada até encontrar o curioso cemitério medieval das Barreiras, um local arqueológico de outros tempos que está praticamente engolido pelas residências. Este percurso é bastante fácil e leva-nos a local muito agradáveis, pelo que recomendo bastante que o descubram.

Ficam as fotos:

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O local do início do percurso: o clube náutico de Fão.

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Uma entrada para o rio.

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Vista sobre a velha ponte que liga Fão a Esposende.

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Esposende em frente.

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Início do trilho.

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O percurso tem marcações bastante visíveis, no entanto estava em reformulação quando o percorri, pelo que o uso do GPS foi essencial.

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Início da zona do passadiço.

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Sinalética com painéis informativos do Parque Natural do Litoral Norte.

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Paisagem no local.

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Mapa da área do Parque Natural do Litoral Norte.

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Cansado?

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Posto de observação de aves.

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As vistas

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O passadiço segue junto às casas.

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Umas curiosas rampas permitem o acesso das casas ao rio.

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Seguindo o Cávado.

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O trilho deixa a margem do rio e segue por uma ruela.

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Até alcançar uma nova zona de passadiços.

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O promontório é um fantástico miradouro sobre toda a área envolvente.

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A vista para a restinga do rio Cávado, a linha de areia que separa o mar do rio.

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Embora já não faça parte do PR, é possível continuar por passadiços até junto do rio.

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Esposende em frente.

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O percurso segue então para o areal da praia.

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Segue-se em direção a sul pela praia fora.

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As marcações não enganam.

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Não deixes mais do que as tuas pegadas...

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Quase a chegar às torres de Ofir.

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Uma cebola?

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O mar quase a chegar a esta casa.

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Como foi possível deixar que construíssem estas torres numa zona tão sensível.

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O homem a tentar lutar contra o mar, já se sabe quem vai vencer.

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O percurso não segue por aqui, mas não consegui resistir e ver o que fizeram para tentar proteger esta duna.

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Capela da Sra. da Bonança.

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As ruínas do facho da Bonança.

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Os dois edifícios ficam lado a lado num meio de um belo pinhal.

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Outra perspectiva do pinhal.

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As campas do cemitério medieval das Barreiras.

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Ficha técnica: 

Distância: cerca de 7 km (com algumas alterações ao percurso oficial)

Tempo: sem registo

Tipo: linear

Dureza física: 1/5

Dificuldade técnica: 1/5

Beleza do Percurso: 3/5

Marcação: 3/5

Informações sobre o percurso: C.M. Esposende

Outros sites de relevo: n/a

Panfleto oficial: n/a

Trilho GPX: GPSies C.M. Esposende

Ponto positivos: o rio Cávado, a foz do rio e a paisagem, a praia e o pinhal de Ofir, a Sra. da Bonança, o Facho da Bonança, o cemitério medieval das Barreiras.

Pontos negativos: as marcações estavam em reformulação na altura em que fiz o percurso pelo que o GPS é essencial.

 

GR 28 - Por montes e vales de Arouca [5ª etapa]

06.04.15, darasola

Mais uma etapa do GR 28 de Arouca (ufa, que isto nunca mais acaba). Desta vez, a etapa iria começar no meio de nenhures, precisamente onde tínhamos terminado a etapa anterior, na estrada que liga Meitriz a Alvarenga. Esta etapa foi bastante monótona no que diz respeito ao percurso e à paisagem, pois grande parte é feita por estrada e estradões de ligação, com as intermináveis florestas de eucaliptos. Felizmente, a boa disposição do grupo era alta e as paisagens sobre o vale do Paiva, em especial sobre as curvas junto à aldeia de Janarde, serviram para uns disparos fotográficos. Ao chegarmos ao aglomerado urbano de Alvarenga, pudemos apreciar algumas casas e quintas muito interessantes. De destacar também o centro de Alvarenga junto ao pelourinho de Trancoso. Não houve tempo para parar para ficar a apreciar a especialidade gastronómica local: os conhecidos Bifes de Alvarenga, mas o regresso estava previsto. Cerca de 1 km depois de passar pela imponente quinta Guiomar, o percurso abandona finalmente a estrada nacional e começa a longa descida até voltar a alcançar o rio Paiva na praia do Vau. Infelizmente a travessia no local não existe, no entanto, fruto da obra dos passadiços do vale do Paiva, está agora a ser iniciada a construção de uma ponte nesse local que permitirá fazer a ligação das duas margens.

Ficam as fotos:

 

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Arouca é terra de rochas e de geoparque.

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As vistas sobre o rio Paiva e a aldeia de Janarde.

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É por aqui!

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Alcançámos Vilar de Servos.

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Felizmente parece que a atividade agrícola local está a prosperar.

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Um pórtico (felizmente sem portagem)

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Seguimos então durante algum tempo por estrada.

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Abandonamos então a estrada para cruzarmos uma parte florestal em direção a Casais.

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Vista sobre Casais.

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Vista sobre os campos de Casais.

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Um belo espécimen de raça arouquesa.

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Encontramos esta preciosidade, a capela da Quinta de S. João.

 

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Existem várias construções típicas do início do século passado.

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O guardião! Aqui ninguém passa!

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Outro guardião!

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Vista sobre os campos de Alvarenga.

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Chegada ao cruzeiro de Trancoso, o local que era sede do antigo concelho de Alvarenga, antes de ser extinto em finais do séc. XIX.

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O casario da zona central da Vila.

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O nome diz tudo...

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... e a foto também.

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Mais uma quinta fantástica.

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Outra perspectiva da mesma quinta.

 

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A antiga escola primária local que está a ser restaurada, provavelmente para alguma nova utilidade.

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Chegada à Quinta de Vila Guiomar.

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Portão principal da quinta.

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A entrada é espectacular.

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O percurso finalmente abandona a estrada e começa a descida até ao Paiva.

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Mais uma aldeia semi-abandonada.

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O caminho segue por entre carreiros.

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... até chegarmos ao lugar de Póvoa, onde tinha ficado um dos veículos para podermos regressar. O caminho ali segue por uma zona de estradões que andam a ser arranjados.

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Toda a zona está a ser alvo de trabalhos de terraplanagem. Vamos ver o que dali vai sair.

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Quase a chegarmos ao Paiva.

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A vista para a praia do Vau, onde se vê o novo passadiço do vale do Paiva (ainda em construção) e a cascata do Ribeiro da Estreitinha.

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Chegada ao rio e à zona do Vau. Do outro lado, a rampa de acesso para os barcos de rafting.

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A praia do Vau é um local fantástico de uma beleza única.

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Espero sinceramente que a afluência de visitantes criada pelos novos passadiços não venha destruir este tesouro.

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A próxima etapa começa na outra margem, visto que ainda não está pronta a ponte para a travessia.

 

Ficha técnica: 

Distância: cerca de 15 km

Tempo: 4h (+/-)

Tipo: linear

Dureza física: 3/5

Dificuldade técnica: 1/5

Beleza do Percurso: 2/5

Marcação: 4/5

Informações sobre o percurso: n/a

Outros sites de relevo: n/a

Panfleto oficial: n/a

Trilho GPX: Wikiloc darasola

Ponto positivos: Alvarenga e o seu casario, paisagens rurais e serranias, praia fluvial do rio Paiva, Rio Paiva

Pontos negativos: muita estrada e eucalipto, a falta de travessia pronta no Vau (Editado: com a constução dos passadiços do Paiva foi feita uma ponte suspensa para a travessia do rio).