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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Açores - Pico - Vinhas da Criação Velha - PR5PIC

12.04.17, darasola

Não é todos os dias que se faz uma caminhada numa paisagem classificada como património da humanidade pela UNESCO desde 2004, mas quem vier à ilha do Pico conhecer a zona das vinhas da Criação Velha pode fazê-lo. A paisagem impressiona  não só pelo seu aspeto único, onde os pés de videira se escondem por entre muros de pedra negra, mas também por pensarmos na tarefa hercúlea que deve ter sido a construção de todos estes muros. Milhares e milhares de quadrados, chamados currais, protegem a vinha do vento e ajudam ao amadurecimento das uvas pelo calor acumulado nas rochas negras de basalto. Este trilho linear faz-se praticamente ao longo da costa oeste da ilha, com vista para a ilha vizinha do Faia. Decorre em parte pela beira da estrada e outra por caminhos rurais entre as vinhas. Um dos pontos de destaque é a passagem pelo moinho do frade, um edifício classificado e devidamente restaurado, cuja cor vermelha se destaca no meio dos muros negros.

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Painel informativo sobre os locais de interesse ao longo do percurso.

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Começamos na parte mais próxima da vila da Madalena, a zona conhecida como Areias largas.

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Os rola-pipas são locais de acesso ao mar por onde as pipas de vinha eram empurradas para poderem ser embarcadas nos barcos.

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Aspeto de um rola-pipas.

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Quase nem se veem as vinhas no meio de tanta pedra.

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Chegada ao famoso moinho do frade que surge em tantas fotografias da ilha.

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A vista do alto do moinho para a costa e a vizinha ilha do Faial.

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Placa a assinalar a classificação da paisagem como património da humanidade.

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Um mar negro e verde

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A paisagem tem tanto de único como de belo.

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Marca do PR em destaque no colorido da paisagem.

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Vista da janela

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Passagem por um pequeno caminho entre muros quase a perder de vista.

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Um dos barracões de apoio com a porta vermelha.

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Uma sinalética única para este PR.

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As relheiras são locais de passagem dos carros puxados pelos bois, cujo rasto das rodas ficou marcado no chão de pedra.

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As relheiras são bem visíveis na foto acima.

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Chegada à zona balnear da Laja das Rosas.

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A piscina natural...

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... com vista para o Faial.

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Seguimos por este "caminho" que se fez estrada.

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O estado das uvas na altura da caminhada.

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Chegada à pequena localidade de Calhau.

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Vista para o Faial e a cidade da Horta.

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Uma bela casa

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Em vários locais da ilha do Pico é possível encontrar poços de marés. O acesso a água doce no Pico nem sempre foi fácil e uma das soluções eram estes poços de marés, cujas águas eram menos salinizadas e permitiam suprir as necessidades.

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Vista para a baía do porto do Calhau. O nome não poderia estar melhor escolhido.

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Painel do início do percurso.

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O regresso fez-se pelo mesmo caminho pelo que acabamos com cerca de 16 km no total.

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Boas caminhadas

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Açores - Pico - Percurso de Santana - Lajido - PR10PIC

01.04.17, darasola

Este trilho não estava nos planos, até porque o tempo é sempre limitado e o nosso objetivo principal era a subida à montanha do Pico e isso condicionava o tempo disponível para fazer outros percursos. Ainda assim, tivemos tempo de percorrer a ilha de carro e, levados por panfletos e guias turísticos, viemos parar à pequena aldeia de Cabrito, apenas com o intuito de contemplar a vista para a costa da Ilha de S. Jorge e o aspeto dos campos de lava desta zona. Chegados ao local ficamos agradavelmente surpreendidos com o cenário que encontrámos. A costa rochosa e agreste revela formas estranhas resultantes do arrefecimento da lava aquando da erupção que deu origem a esta área. Deslumbrados pelo aspeto lunar e encantados pela descoberta, fomos caminhando ao longo da costa, observando os curiosos relevos formados pela choque de duas forças da natureza: o vulcão e o mar. Ao longo da costa encontrámos pequenas baías naturais transformadas em piscinas naturais ou em acessos ao mar para as embarcações, mas são raras pois o mais comum é uma falésia caindo a pique sobre o mar, sobre as quais a força das ondas embate num constante vai e vem.

Caminhar sobre o basalto vulcânico é algo estranho: o piso é muito irregular e áspero. Contudo o negrume da rocha cria um contraste fantástico em relação às tradicionais marcações amarelas e vermelhas do PR. Fomos encontrando várias construções, algumas casas em ruínas e a curiosa ermida de S. Mateus, toda em rocha vulcânica negra.

O passeio foi curto mas foi suficiente para ter sido inesquecível e nos ter deixado com pena de não ter feito o trilho todo. Acabamos por voltar ao carro e terminar a tarde a jantar no Cella bar, com vista para o Faial.

Podem encontrar as informações sobre o trilho completo aqui.

Ficam as fotos.

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Casa de basalto em ruínas

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A vista para a costa da ilha vizinha de S. Jorge

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Passagem de um rochedo para outro

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O estranho aspeto do campos de lava, onde a vegetação surge por entre as rochas.

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As formas da rochas não deixam dúvidas que se trata mesmo de lava viscosa que arrefeceu e solidificou.

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Mariolas construídas por outros caminhantes.

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As marcações do PR destacando-se no negrume da rocha

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Mariolas e marcações

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Uma fenda

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Quase parece uma raiz fossilizada

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Calçada vulcânica

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A solitária Ermida de S. Mateus virada para o mar e de costas para a montanha.

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A montanha do Pico escondida por entre as nuvens.

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O vermelho das portadas e janelas sobressaindo na paisagem.

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Painel de sinalética do PR10PIC

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Fim de tarde no Cella Bar com vista para o mar.

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Terraço com vista para a Madalena e a ilha do Pico à direita.

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Sem dúvida, um edifício muito original.

Boas caminhadas

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