Parque Natural da Ria Formosa - Quinta de Marim - Olhão
Esta é mais uma proposta de um percurso pedestre (Pode ser também realizado de bicicleta) em pleno Parque Natural da Ria Formosa. O local em questão é a Quinta de Marim, em Quelfes, Olhão, que está sob a tutela do ICN e onde se situa a sede do Parque Natural da Ria Formosa. O Centro de Educação Ambiental de Marim é uma área de 60ha . Nele encontra-se reunida uma amostra representativa dos valores naturais e culturais da Ria Formosa. Trata-se de uma estrutura vocacionada para a educação ambiental, oferecendo aos visitantes vários serviços.
A entrada da Quinta.
Para visitar a quinta é necessário pagar 1,5€ (Não sejam forretas que vale bem a pena!)
O início do trilho. O trilho de descoberta da natureza tem uma extensão de cerca de 3 km e demora 2-3 horas a ser percorrido. Está balizado com postes de madeira marcados a vermelho/amarelo e inclui pontos de paragem equipados com placas informativas.
Mapa do percurso com a localização dos diferentes pontos de interesse.
A vegetação é típica da zona mediterrânica . Ao longo do trilho estão representados alguns dos ecossistemas da Ria Formosa: zona de sapal, salinas, dunas, pinhal, charcos de água doce e agricultura tradicional .
Existem também "hotéis 5 estrelas" para a passarada, com "suite" presidencial e tudo! Ahhh pozzéééé
Em direcção ao pontão e aos viveiros.
Os viveiros de piscicultura.
O pontão para o embarcadouro.
Existe neste local um antigo barco da pesca do atum, que foi uma actividade muito intensa na região, mas que veio progressivamente a desaparecer a partir do século passado.
O tal barco da pesca do atum: o "Marselhesa". Foi restaurado pelo parque para fins pedagógicos e históricos.
O pontão.
Os passadiços em direcção ao moinho.
Passamos por vários habitats naturais diferentes como as dunas e o sapal.
Entre as construções (recuperadas pelo PNRF ) que se pode ver ao longo do trajecto, contam-se um moinho de marés, uma casa agrícola tradicional (e a respectiva nora), a casa do poeta João Lúcio e ruínas arqueológicas da época romana.
O moinho de marés foi também recuperado por iniciativa do PNRF e é um dos 3 em funcionamento em todo o país.
A apanha dos bivalves.
Do terraço do moinho, a vista da ilha da Armona .
E uma chaminé tipicamente algarvia.
O moinho tem 6 mós.
Outra perspectiva do moinho.
As pequenas estacas delimitam as áreas dos viveiros de bivalves.
Existem também dois postos de observação das aves.
Esta é a vista que se tem a partir do 2º posto de observação. Muitas aves no seu habitat. É favor não perturbar!
Mais adiante existe uns vestígios da época romana de tanques para a salga dos alimentos.
Um dos tanques. É bem visível a marca deixada pelo sal.
Existe também um edifício para a recuperação de aves de rapinas.
Esta zona ladeada de sebes com o trilho a passar pelo meio faz lembrar uma paisagem de uma qualquer zona do mediterrâneo: Itália, Côte d'Azur ?? Não! É mesmo Portugal!
Uma nora...
...com o esquema a exemplificar o seu funcionamento.
Este edifício é um canil que serviu para a recuperação da raça do Cão de água português.
O trilho do regresso ao ponto de partida. Sem dúvida um percurso muito interessante. É daqueles percurso que fazemos e ficamos com a sensação de ter ganho alguma coisa. Sem dúvida uma experiência enriquecedora.