S. Pedro de Rates a Barcelos pelo Caminho de Santiago
Mais uma caminhada com o grupo ANDAR. Desta vez, o convite foi para percorrer a pé o trilho do Caminho de Santiago entre S. Pedro de Rates e Barcelos. A semana tinha sido forte em precipitações e deixou dúvidas sobre a realização da actividade. No próprio dia, apesar das informações da meteorologia que previa abertas, a manhã começou cinzenta. Felizmente à medida que seguíamos para Norte até S. Pedro de Rates, o tempo parecia melhorar um pouco, embora de vez em quando caíssem umas chuvadas.
No ponto de partida, o grupo aproveitou para apreciar a beleza da Igreja de S. Pedro de Rates e a ecopista que ali existe. Depois, lá no metemos a caminho, passando diante do albergue de peregrinos desta pequena localidade. Devido às chuvadas da semana, tivemos de atravessar autênticos lagos e seguir ao longo de rios que surgiram ao longo dos caminhos. Felizmente poucas foram as vezes em que tivemos de usar os guarda-chuvas. O almoço volante fez-se junto à capela da localidade de Pedra furada, onde pudemos apreciar a pedra que lhe dá nome. Um pouco adiante, parámos no Restaurante da Pedra Furada, um estabelecimento mesmo junto à estrada onde já tinha parado há uns anos, quando fiz o caminho português de bicicleta. Foi uma verdadeira invasão em busca da cafeína. A parte do trajecto que aí se iniciou é bastante perigosa, pois circulamos pela estrada, onde muitas vezes nem sequer existe um passeio para peões. Um pouco depois, devido a duas fortes chuvadas, o grupo teve de se refugiar em dois locais distintos: uma obra em fase de conclusão e o coberto da Capela da Sr.ª da Guia. Foi aí que pude apreciar o ritual do grupo para afastar a chuva. Não resultou lá muito bem, mas deu para animar a malta. Até Barcelinhos e Barcelos continuamos por caminhos secundários entre zonas residenciais e campos. Não é aquilo que habitualmente motiva quem caminha, mas desta vez a motivação era diferente: era calcorrear os trilhos do Caminho Português de Santiago. Foram pouco mais de 18 km que fizemos até Barcelos, onde encontrámos uma animada tuna feminina que se juntou à festa. Antes de embarcar para o autocarro, ainda houve oportunidade de cantar os parabéns a um elemento da comitiva, com direito a bolo e champanhe para todos. Assim vale a pena caminhar. No regresso, ainda fizemos um desvio pelo Monte de S. Félix para apreciar as belas vistas para a orla costeira.
Resumindo, foi um óptimo dia, em que valeu bem a pena acordar às 6h15 da manhã.
Até à próxima caminhada
Darasola