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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

Parque Biológico de Gaia

08.05.11, darasola

Proponho-vos algo diferente do habitual, um pequeno percurso que proporciona um contacto próximo da natureza, mas numa situação especial, que permite ver animais que dificilmente conseguimos ver em situações normais. Falo da visita ao Parque Biológico de Gaia, uma instituição que a meu ver tem feito bastante para promover uma educação ambiental e a divulgação da importância da preservação das espécies. A área de 35 hectares do parque biológico proporciona as condições necessárias para uma pequena reserva natural em meio urbano. A entrada é de 5€ para adultos e garanto-vos que vale bem a pena!

O percurso da visita é de 2800m que fiz em cerca de 3 horas. Sim, 3 horas! O tempo passou a voar e deliciei-me a observar e tirar fotos a várias espécies. Deixo-vos o mapa do percurso e as minhas fotos.

 

Imagem do mapa: Parque Biológico de Gaia

 

Boas caminhadas

Darasola

 

PR5 Rota dos Barrocais - Monsanto - Aldeias históricas de Portugal

02.05.11, darasola

Ainda não é um regresso em pleno pois, devido a questões de saúde, ainda me encontro com limitações para caminhadas "a sério", mas foi sem dúvida um pequeno "aperitivo" para um regresso ansiado às actividades de pedestrianismo.

A ocasião foi uma visita a algumas aldeias históricas de Portugal, na região da Beira Interior e ao Geoparque NaturTejo. A aldeia descoberta foi a de Monsanto, considerada a "Aldeia mais portuguesa de Portugal", surge no meio da meseta do planalto beirão, no alto de uma Inselberg (monte-ilha) que surge a 300m de altitude acima da paisagem circundante.

Cartaz informativo sobre os "Monte-ilha" na entrada da aldeia.

Uma das primeiras perspectivas que nos foi dada ao aproximarmo-nos do local foi realmente o imponente monte que se avistava ao longe, já desde Idanha-a-Velha. Chegados às proximidades da aldeia, tivemos de abandonar o carro e entrar num autocarro do município que leva os visitantes para o alto da aldeia, com vista a evitar os engarrafamentos dos muitos turistas que afluem ao local. Um excelente iniciativa que deveria ser usada em mais locais, além de evitar confusões, promove também uma menor poluição. O percurso é muito curto e rápido e...

... num instante estávamos junto à entrada da aldeia, onde o vestígio arqueológico existente no local não deixava dúvidas sobre a importância estratégica do local, no que diz respeito à conservação da independência do nosso país.

A vista para o local onde tinham ficado os carros.

Este local é um dos geossítios destacados no Geoparque do NaturTejo.

Não estava previsto fazer um percurso pedestre, mas assim que vi este sinal junto à entrada da aldeia.

O PR5 - Rota dos Barrocais é uma pequena rota de 7km, dos quais 4,5km seguem o percurso de visita à aldeia. Foi este o trajecto que percorremos já que pretendiamos conhecer o local, mas tínhamos a condicionante do facto tempo.

O percurso segue por entre ruelas, caminhos e escadas por entre os penedos de granito.

Escadas esculpidas na própria rocha.

Caminhos estreitos com passagem entre penedos.

Casas e penedos partilham o cenário da aldeia.

Os telhados da aldeia e a paisagem circundante.

A vista para cima...

O caminho abandonou final o aglomerado urbano da aldeia, seguindo em direcção ao cume.

Um "portal" natural por onde passa o percurso.

A chegada aos "Penedos juntos".

Os  Penedos  Juntos  são  bolas  graníticas,  de grande  dimensão,  justapostas  que  devido  às dimensões  e  posições  formam  uma  lapa. O percurso passa mesmo pelo meio dos penedos.

... e o trilho continua...

... em direcção ao Castelo...

... sempre com vistas deslumbrantes sobre o planalto das Beiras.

Finalmente começámos a avistar a muralha do castelo...

... e a Igreja de S. João.

Aí também pudemos observar estas estranhas cavidades numa rocha, que é a "Laje das 13 tigelas". Esta apresenta um conjunto de pias que são cavidades abertas na superfície rochosa e que se formaram através de uma alteração química da rocha ao longo da rede de fracturas que a atravessam. Segundo a informação que encontrei, existe uma lenda segundo a qual uma fidalga alimentava os pobres nestas 13 tigelas formadas pelas pias.

Avistámos então a torre sineira...

e a poucos metros encontrámos as ruínas da Igreja de S. Miguel, do século XII,...

um templo românico que possui uma porta axial com arco de volta perfeita...

... e uma sepulturas antropomórficas escavadas na rocha mesmo ao lado.

Mais uma foto da torre sineira com os dois arcos de volta perfeita.

A partir deste local eram muitos os visitantes.

A subida final até ao castelo.

Olhando para trás...

... e seguindo em direcção à Porta da Traição...

... por onde entrámos no castelo.

Já dentro do castelo, a vista para a igreja de S. Miguel.

A vista do alto das muralhas sobre a aldeia de Monsanto.

A chegada ao marco geodésico existente no alto do Inselberg de Monsanto, a cerca de 740m de altitude.

O tempo estava instável e o ar carregado de humidade, a temperatura começou a baixar e o vento a aumentar... Sabíamos que a chuva estava a chegar.

Lá nos dirigimos então para a descida pelo flanco oposto do monte, em direcção à aldeia.

Mais uma perspectiva.

Um foto do poço/cisterna do castelo.

Uma outra perspectiva.

Uma outra saída do Castelo.

Ainda consegui esta foto do interior da capela existente dentro da área do castelo, junto ao poço.

Iniciámos então a descida em direcção à aldeia.

Não éramos os únicos, aqui muita gente seguia o mesmo caminho.

No início da aldeia encontrei esta marca, aparentemente de percurso pedestre, mas com uma cor que desconhecia. Alguém sabe a que corresponde a sinalética com esta cor? Agradeço que deixe comentário no blog.

Descendo pela rua do Castelo.

Algumas casas em ruínas estão lado a lado com penedos e casas restauradas de uma forma pitoresca.

Os telhados da aldeia.

Olhando para trás e para cima, as casas passam despercebidas no meio das rochas.

Uma janela bem enfeitada.

A visita terminou com a passagem junto à torre do relógio. Aí começaram a cair os primeiros pingos, que nos levaram para junto da paragem de autocarro. Ainda tivemos direito a uma boa chuvada em que os guarda-chuvas se tornaram pequenos.

Não sei bem qual foi a distância percorrida, mas soube muito bem percorrer os trilhos e ruelas à descoberta de Monsanto- a aldeia que faz jus ao nome de aldeia mais portuguesa de Portugal.

Boas caminhadas

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