A minha última descoberta foi o chamada Corredor Ecológico de Valongo, um percurso misto que se inicia no centro da cidade e acaba na serra de Valongo, ligando o Parque Radical (junto às portagens da A4) à aldeia de Couce. Podem encontrar as informações disponibilizadas pela câmara clicando aqui.
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Esta é a sinalização existente no início do percurso...
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... junto ao Parque da Juventude.
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Logo ao lado encontrei este painel que serve de ponto de encontro para realizar caminhadas todos os domingos às 9h. Uma boa forma (e barata) de incentivar a população à prática de caminhadas.
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Existem marcas pintadas de verde no chão na parte urbana do percurso para indicar o caminho. A cor é o verde, uma vez que o corredor ecológico também é conhecido como o trilho verde (Existem um amarelo e um vermelho, de acordo com a dificuldade do terreno). Na foto em cima, uma seta no meio do passeio.
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Também se encontra vários postes de sinalização do percurso, com alguns sinais de trânsito e uma pequena porção da carta militar do percurso indicando onde nos encontramos.
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O corredor segue pelo passeio junto à estrada.
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Nos cruzamentos, as marcas verdes no chão são uma grande ajuda. Uma técnica que desconhecia, mas que se revela adequada.
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O percurso tenta fugir da confusão das ruas seguindo o curso do rio Simão, que atravessa o centro da cidade de Valongo.
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O uso de passadiços de madeira torna o percurso mais interessante e agradável.
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Quem imagina que em pleno centro de Valongo existe este pequeno moinho?
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Uma das zonas mais movimentadas do percurso é a chegada junto da Junta de Freguesia de Valongo, onde existe este pequeno parque e onde se faz a travessia da movimentada EN 15.
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Depois, continua nos mesmos moldes. Aqui, junto a uma loja de uma superfície comercial bem conhecida.
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Em pleno centro de Valongo ainda há espaço para ovelhas...
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... e campos de milho.
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O percurso chega então ao Parque Municipal de Valongo, uma zona muito procurada por sinal nesse dia.
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Uma pequena ponte para a travessia do rio Simão.
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O corredor é usado como um percurso para as deslocações diárias, não apenas para "exercício".
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Pouco a pouco começa a deixar o reboliço da cidade para trás...
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... e adoptar características de trilho florestal. Nesta zona, um incêndio deve ter flagelado a paisagem. Como consequências, todas as árvores foram cortadas e os terrenos evidenciam sinais da erosão.
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A partir daqui, é fundamental seguir as indicações dos postes de sinalização para não nos perdermos. (Na foto, o caminho é à esquerda, pela descida.)
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Uma bonita paisagem da envolvência do vale do rio Simão.
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Mais uma perspectiva.
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Existem escadarias para vencer algumas zonas mais complicadas.
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Caminha-se sempre com o rio (ribeiro?) como companhia.
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Passagem por algumas zonas de vinha.
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A chegada à pequena ponte suspensa, cuja travessia até acaba por ser um divertimento.
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Outra perspectiva.
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Mais escadas...
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... e mais passadiços até chegar...
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... à zona do Fojo.
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Uma mina romana de extracção de ouro.
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Logo adiante encontramos a estrada de acesso à aldeia de Couce e o ponto de encontro de dois outros percursos: o vermelho (logo ao lado) e o amarelo (do outro lado do rio).
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Encontramo-nos então na zona da Azenha.
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A estrada em calçada de acesso à aldeia é por onde seguimos pelo percurso.
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Chega-se então à foz do rio Simão, onde desagua no rio Ferreira, que se encontra infelizmente bastante poluído.
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Nesta bifurcação, abandonamos a estrada em calçada para seguir pelo trilho.
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Este torna-se mais estreito.
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E é possível encontrar algumas marcas da passagem do tempo, com o regos cavados pelas rodas dos carros de bois que muito devem ter trilhado este percurso.
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A primeira imagem da aldeia de Couce.
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Quase a chegar...
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... à entrada da aldeia
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Esta foi alvo de uma requalificação em 2007, no entanto os edifícios continuam a evidenciar sinais de abandono e ruína.
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Acredito que sejam poucos os habitantes no local. Apenas encontrei um senhor já idoso.
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O percurso desce em direcção ao rio Ferreira.
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Esta é a ponte de Couce.
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A sua construção não deixa dúvidas de que durante o inverno, as águas do rio Ferreira serão bem fortes. Neste dia, apenas se destacava a cor acastanhada de aspecto desagradável.
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O percurso continua na margem oposta, tal como indicado pela sinalização.
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Aqui as características são essencialmente de um trilho florestal largo e com piso algo solto.
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É visível alguns escombros de depósitos de inertes, um sinal evidente de alguma actividade mineira no local.
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O percurso segue pela esquerda descendo em direcção ao rio e realiza uma volta, pois regressaremos a este local pelo caminho do lado direito.
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Continuamos ao longo do rio...
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... passando por esta nascente, onde não devemos deixar de respeitar o pedido da placa. Não sei é se as águas neste local serão potáveis.
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A partir daqui o percurso abandona o vale do rio, subido serra acima...
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... por um trilho estreito...
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... com um desnível que faz aumentar o batimento cardíaco e a respiração torna-se mais ofegante.
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No fim da subida, conseguimos observar a zona da pedreira de extracção das famosas lousas de Valongo.
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Começamos então a descer até à bifurcação vista na foto mais acima.
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Regressámos então à zona da Ponte de Couce...
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... e do rio Ferreira.
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A nova passagem pela aldeia de Couce revela mais alguns detalhes da sua tipicidade rural...
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... com as suas estreiras ruelas.
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Acabei por sair da aldeia pela estrada de acesso à mesma e voltei a encontrar o trilho mais adiante na zona da Azenha. O percurso do Corredor de Valongo tem cerca de 9km, no entanto por ser linear, é necessário contar com o regresso, o que acaba por perfazer uma distância total de 16 ou 17km. Claro que podem sempre tentar arranjar um transporte que vos apanhe junto à aldeia de Couce, mas não é bem a mesma coisa.
Espero que apreciem descobrir este pequeno trilho com características "serranas" bem próximo do grande Porto. O trilho GPS usado pode ser encontrado aqui.
Boas caminhadas
darasola