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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!

PR2 de Castro Daire - Trilho das Minas

27.07.12, darasola

Já há muito tempo que queria percorrer este trilho, praticamente, desde a sua inauguração. As oportunidades foram faltando e sucessivamente adiadas, até que chegou o dia. Lá seguimos pelas tortuosas estradas até à Serra do Montemuro, mais precisamente à freguesia de Cabril.

Embora o início recomendado seja junto à escola da aldeia de Tulha Nova, um erro num cruzamento levou-nos a iniciar as hostilidades junto à povoação de Sobrado. A sinalização não deixava dúvidas de que ali passava o trilho.

Fomos seguindo por um caminho que seguiu a curva de nível em direção a Sobreda.

A altura escolhida acabou por ser a melhor. Na primavera, a Serra do Montemuro embeleza-se com uma panóplia de cores, ficando fabulosa!

A vista para o parque eólico.

As cores são o violeta da queiró, também conhecida como urze ou torga.

O amarelo é da flor da carqueja.

Vista para os campos em socalco da aldeia de Sobreda, por onde passa o PR.

Passagem por um pequena linha de água que corria com toda a pujança e encanto de um ribeiro de montanha.

Uma pequena subida, antes de virar para o meio dos campos.

É mesmo por aqui que segue o trajeto.

Uma agradável queda de água serviu para refrescar-nos.

Apesar de não haver caminho, as marcações são o indício de que é por aqui.

Eis uma perspetiva sobre uma queda de água formada pelo curso de água anterior.

A vegetação densa cria por vezes situações caricatas como este túnel no meio das silvas.

As vistas olhando para trás e com Sobreda em pano de fundo.

A vista para Sobrado de onde partimos.

Pouco a pouco, fomos descobrindo os campos verdejantes em socalco da aldeia de Moimenta.

Marcação no chão no início da imponente calçada que viríamos a percorrer por duas vezes, uma vez que o percurso é em "8" e regressaríamos por aqui.

Ponte antiga na travessia da ribeira de Moimenta.

Ribeira de Moimenta.

Mais uma perspectiva sobre a mesma ponte.

Sinalética, quase a chegar a Moimenta.

Nas ruas de...

Aqui, também há sinais de modernidade .

Depois de passar o campo de futebol local (um espaço em terra batida, onde as balizas enferrujam a olhos vistos, pois já poucos jovens haverá para jogar), o percurso segue por estrada.

O destino é aquela pequena aldeia na encosta do Montemuro.

A estrada ao ziguezague.

A vista para a aldeia de Levadas.

Antes de chegar à aldeia, uma queda de água e o seu reforço deixam adivinhar a força das águas por ali abaixo durante as chuvadas.

Nos caminhos da aldeia, não se viu vivalma. Tem todo o ar de ser uma aldeia abandonada. Será?

Dupla sinalética!

O caminho leva-nos a atravessar as construções do casario antigo da aldeia.

A água jorra sempre ao longo do caminho.

Aspeto do centro da aldeia.

Mais um aspeto da aldeia.

À saída da aldeia encontramos uma levada, por onde a água corre paralela ao caminho, lembrando as levadas da Madeira.

Chegada à aldeia de Tulha Nova.

Um exemplo de um falhanço na arquitetura: reparem bem na altura da porta da garagem... :-)

Chegada à zona da capela local e do seu coreto.

A escola primária local. Será que ainda há por ali crianças? Tenho dúvidas...

Este é o local apontado como início oficial do percurso.

Muitas colmeias nesta zona.

Finalmente começamos a avistar as minas que dão nome ao percurso.

Passagem junto à capela local, quase isolada em relação à aldeia.

O percurso ainda nos levou a atravessar esta linha de água, o que não foi nada fácil, obrigando alguns a molhar os pés.

Nova passagem pela ponte de granito.

Calçada de acesso às minas.

Uma das entrada das Minas de Moimenta.

Ainda nos aventuramos a explorar um pouco o seu interior.

Na saída.

Mais abaixo ainda se vêem vestígios da época da laboração das minas, provavelmente a antiga linha de lavagem do minério.

O trilho levou-nos a esta ponte em blocos de cimento, que contrasta um pouco com a beleza do percurso.

Vista do ribeiro.

Depois da ponte, as marcas quase desaparecem. Foi preciso andar a bater um pouco terreno para voltar a encontrar este pequeno marco.

A beleza da vegetação sempre presente.

Depois da ponte, o percurso levou-nos a uma íngreme subida, que fez com que o grupo se fragmentasse. Aquilo é bem durinho!

Felizmente, a aldeia de Sobrado estava próxima e o carro também!

A vista espetacular a partir deste ponto. Gosto particularmente desta foto!

O caminho com o canal de irrigação no seu centro levou-nos até junto do carro onde concluímos este belo percurso com cerca de 10 km.

 

Passarei a partir de agora a colocar uma pequena ficha técnica do percurso com dados sobre o mesmo, numa classificação com estrelas. A informação tem de ser sempre considerada subjetiva: o que para mim é fácil, pode ser difícil para outro; o que acho belo, outros poderão achar banal. Vale o que vale.

 

Ficha técnica:

Distância:11,5 km (no total)

Tempo: 3h45 (+/-) com paragens incluídas

Tipo: circular (em oito)

Dureza física:

Dificuldade técnica:

Beleza do Percurso:

Marcação: (excepto a zona depois da ponte de blocos de cimento - ver texto acima)

Panfleto oficial clicando aqui.

Marco de Canaveses - PR2 - Dois Rios, Dois Mosteiros

15.07.12, darasola

Recentemente inaugurado, aproveitei a oportunidade para percorrer o novo PR de Marco de Canaveses: o PR2 - Dois Rios, Dois Mosteiros. Este percurso liga os rios Tâmega e Douro, bem como os Mosteiros de Santa Maria e o de S. João de Alpendorada.

O Mosteiro de Santa Maria situa-se em Vila Boa do Bispo (Marco de Canavezes).

Frente ao largo do mosteiro encontramos o coreto e logo ao lado, o painel informativo do percurso.

Ei-lo!

Plano global da informação.

Pormenor do mapa onde se destacam os dois rios e os dois mosteiros.

O percurso sobre pela avenida de acesso ao mosteiro em direção ao cruzeiro.

Atravessamos a estrada em direção à capela de Stº António.

Acesso à capela.

Ainda temos de subir este escadaria de granito para atingir o adro da capela.

Aspeto da pequena capela...

... de onde se goza uma bela vista sobre o Mosteiro de Santa Maria.

Outra perspetiva.

O percurso desce do alto da capela, volta a atravessar a estrada e chega a uma zona de campos agrícolas.

Alterna também com zonas florestais.

Algumas dessas zonas tinham sido recentemente limpas para a inauguração do PR.

Descida pela calçada...

... até chegar à zona da ribeira de Golas.

Chegada a Favões...

... e à igreja local.

Um pormenor curioso de uma fonte.

Mais uma vez, o percurso atravessa a estrada nacional local.

Mais caminhos rurais...

e paisagens típicas.

Será a mensagem para os caminheiros?

Capela de Stª Eulália.

O caminho transforma-se aqui num pequeno carreiro muito pitoresco, com pequenas escadas que parecem levar-nos para os quintais das pessoas.

Será esta uma nova tecnologia de antenas para a TDT?

Carreiro que nos leva à igreja de Ariz.

Gostei do pormenor do cruzeiro talhado.

Pouco depois o caminho abandona as zonas habitadas, elevando-se para uma zona florestal, com caminhos tradicionais.

Infelizmente o fogo marcou a paisagem pela negativa. A floresta começa a crescer novamente, mas ainda se encontra muito material carbonizado.

Olhando para trás, a vista para o vale do rio Tâmega.

O percurso continua a subir para dobrar o cume da serra de Santiago.

Uma pedra que quase foi cortada a meio.

Finalmente conseguimos alcançar um ponto onde se avista o Douro pela 1ª vez.

Ligeiramente mais acima encontramos o vértice geodésico local (480 m).

A vista para a zona de Alpendorada e a barragem de Torrão (rio Tâmega).

Mais uma zona onde o fogo deixou as suas marcas.

A descida para o vale do Douro.

Um curioso mini-aqueduto em pedra.

O trilho continua alternando entre zonas rurais e florestais, passando junto a algumas explorações locais de pedreiras.

Chegados ao estradão em paralelo, o PR deixa para trás os trilhos e segue sempre pelas bermas do mesmo.

A primeira visão do Convento de Alpendorada.

Ainda chegamos ao largo da Capela de S. Sebastião...

... onde encontramos a capela principal...

... e uma curiosa pequena capela junto ao muro do cemitério.

Chegada ao Convento de Alpendorada (ou Alpendurada se preferir).

Acesso à zona do hotel.

Do outro lado, encontra-se o acesso à Igreja do convento.

Este percurso linear tem cerca de 16 km de extensão e obriga (como qualquer percurso linear) a uma organização logística em termos de transporte de regresso ao ponto de partida. As vistas ao longo do percurso são interessantes, dando destaque aos dois rios. Pela minha parte, acho que esta temática complementa a componente religiosa, sendo estes motivos suficientes para nos dar o pretexto de conhecer dois mosteiros históricos que marcaram esta região. Resumindo, esta foi uma tarde bem passada.

Podem encontrar mais informações no blog oficial do percurso.

Boas caminhadas

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Serra da Freita - Caminho da "Meia encosta"

09.07.12, darasola

O tempo não prometida abertas para grandes aventuras, para além do frio, as nuvens carregadas ameaçavam, pelo que o grupo decidiu fazer o "caminho da meia encosta" na Serra da Freita. Esta designação não é oficial, é apenas a que eu uso porque este rasga a encosta norte da Freita sensivelmente a meio da sua encosta.

A partida é feita perto do Merujal e cruza-se em algumas partes com o PR16 - Caminhada Exótica (Confesso que nunca percebi bem a razão desse nome para o percurso).

O caminho é um estradao de terra batida, cujo uso essencial é o de facilitar o acesso a estas zonas íngremes em caso de incêndio.

Apesar de sombria, a tarde foi embelezada pela quantidade de flores que encontrámos no local. Os botânicos que se pronunciem quanto às espécies em causa.

O grupo seguindo pelo percurso.

Lá ao fundo, o vale de Arouca.

As vistas são deslumbrantes, e não fosse o mau tempo, as fotos podiam ser ainda mais elucidativas.

Apesar do dia escuro, também havia outras cores: verde, amarelo...

amarelo, azul...

violeta...

azul..

muito amarelo...

O caminho prossegue sempre sensivelmente à mesma cota de nível e permite percorrer o flanco norte da serra.

A cor branca também estava no cardápio...

um violeta azulado...

Nalgumas zonas, as giestas foram cortada de modo a facilitar o acesso. Tinha passado ali pouco tempo antes e dificilmente passava uma única pessoa.

Chegada à zona dos Viveiros da Granja, que facilmente se distingue pelo arvoredo existente.

Chegada à ponta este do trajeto.

A antiga casa da Guarda Florestal (agora em ruínas).

Até tínhamos deixado um carro no local para terminarmos a caminhada por ali caso estivesse mau tempo, mas o percurso soube tão bem que acabámos por regressar pelo mesmo caminho, duplicando assim a distância percorrida. O percurso é linear e tem cerca de 6,5 km, pelo que se for percorrido nos dois sentidos, basta dobrar a quilometragem.

O trilho está disponível no Wikiloc do darasola

Boas caminhadas

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O Volfrâmio nazi em Arouca

04.07.12, darasola

Para quem já ouviu falar de Rio de Frades, onde passa o PR - O caminho do carteiro de Arouca, provavelmente já terão conhecimento da mina que atravessa o monte. O cenário histórico que deu origem a essse local foi retratado nesta reportagem da SIC, que podem ver ou rever aqui.