PR2 de Castro Daire - Trilho das Minas
Já há muito tempo que queria percorrer este trilho, praticamente, desde a sua inauguração. As oportunidades foram faltando e sucessivamente adiadas, até que chegou o dia. Lá seguimos pelas tortuosas estradas até à Serra do Montemuro, mais precisamente à freguesia de Cabril.
Embora o início recomendado seja junto à escola da aldeia de Tulha Nova, um erro num cruzamento levou-nos a iniciar as hostilidades junto à povoação de Sobrado. A sinalização não deixava dúvidas de que ali passava o trilho.
Fomos seguindo por um caminho que seguiu a curva de nível em direção a Sobreda.
A altura escolhida acabou por ser a melhor. Na primavera, a Serra do Montemuro embeleza-se com uma panóplia de cores, ficando fabulosa!
A vista para o parque eólico.
As cores são o violeta da queiró, também conhecida como urze ou torga.
O amarelo é da flor da carqueja.
Vista para os campos em socalco da aldeia de Sobreda, por onde passa o PR.
Passagem por um pequena linha de água que corria com toda a pujança e encanto de um ribeiro de montanha.
Uma pequena subida, antes de virar para o meio dos campos.
É mesmo por aqui que segue o trajeto.
Uma agradável queda de água serviu para refrescar-nos.
Apesar de não haver caminho, as marcações são o indício de que é por aqui.
Eis uma perspetiva sobre uma queda de água formada pelo curso de água anterior.
A vegetação densa cria por vezes situações caricatas como este túnel no meio das silvas.
As vistas olhando para trás e com Sobreda em pano de fundo.
A vista para Sobrado de onde partimos.
Pouco a pouco, fomos descobrindo os campos verdejantes em socalco da aldeia de Moimenta.
Marcação no chão no início da imponente calçada que viríamos a percorrer por duas vezes, uma vez que o percurso é em "8" e regressaríamos por aqui.
Ponte antiga na travessia da ribeira de Moimenta.
Ribeira de Moimenta.
Mais uma perspectiva sobre a mesma ponte.
Sinalética, quase a chegar a Moimenta.
Nas ruas de...
Aqui, também há sinais de modernidade .
Depois de passar o campo de futebol local (um espaço em terra batida, onde as balizas enferrujam a olhos vistos, pois já poucos jovens haverá para jogar), o percurso segue por estrada.
O destino é aquela pequena aldeia na encosta do Montemuro.
A estrada ao ziguezague.
A vista para a aldeia de Levadas.
Antes de chegar à aldeia, uma queda de água e o seu reforço deixam adivinhar a força das águas por ali abaixo durante as chuvadas.
Nos caminhos da aldeia, não se viu vivalma. Tem todo o ar de ser uma aldeia abandonada. Será?
Dupla sinalética!
O caminho leva-nos a atravessar as construções do casario antigo da aldeia.
A água jorra sempre ao longo do caminho.
Aspeto do centro da aldeia.
Mais um aspeto da aldeia.
À saída da aldeia encontramos uma levada, por onde a água corre paralela ao caminho, lembrando as levadas da Madeira.
Chegada à aldeia de Tulha Nova.
Um exemplo de um falhanço na arquitetura: reparem bem na altura da porta da garagem... :-)
Chegada à zona da capela local e do seu coreto.
A escola primária local. Será que ainda há por ali crianças? Tenho dúvidas...
Este é o local apontado como início oficial do percurso.
Muitas colmeias nesta zona.
Finalmente começamos a avistar as minas que dão nome ao percurso.
Passagem junto à capela local, quase isolada em relação à aldeia.
O percurso ainda nos levou a atravessar esta linha de água, o que não foi nada fácil, obrigando alguns a molhar os pés.
Nova passagem pela ponte de granito.
Calçada de acesso às minas.
Uma das entrada das Minas de Moimenta.
Ainda nos aventuramos a explorar um pouco o seu interior.
Na saída.
Mais abaixo ainda se vêem vestígios da época da laboração das minas, provavelmente a antiga linha de lavagem do minério.
O trilho levou-nos a esta ponte em blocos de cimento, que contrasta um pouco com a beleza do percurso.
Vista do ribeiro.
Depois da ponte, as marcas quase desaparecem. Foi preciso andar a bater um pouco terreno para voltar a encontrar este pequeno marco.
A beleza da vegetação sempre presente.
Depois da ponte, o percurso levou-nos a uma íngreme subida, que fez com que o grupo se fragmentasse. Aquilo é bem durinho!
Felizmente, a aldeia de Sobrado estava próxima e o carro também!
A vista espetacular a partir deste ponto. Gosto particularmente desta foto!
O caminho com o canal de irrigação no seu centro levou-nos até junto do carro onde concluímos este belo percurso com cerca de 10 km.
Passarei a partir de agora a colocar uma pequena ficha técnica do percurso com dados sobre o mesmo, numa classificação com estrelas. A informação tem de ser sempre considerada subjetiva: o que para mim é fácil, pode ser difícil para outro; o que acho belo, outros poderão achar banal. Vale o que vale.
Ficha técnica:
Distância:11,5 km (no total)
Tempo: 3h45 (+/-) com paragens incluídas
Tipo: circular (em oito)
Marcação: (excepto a zona depois da ponte de blocos de cimento - ver texto acima)
Panfleto oficial clicando aqui.