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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!
Mais uma etapa do GR28 que pouco a pouco se vai completando (etapa 1, etapa 2, etapa 3). O objetivo nunca foi fazer este percurso o mais rapidamente possível, mas antes tentar juntar um grupo de amigos para ir fazendo aos poucos este percurso, pelas paisagens que tão bem conheço. A etapa anterior tinha terminado na aldeia de Silveira, pelo que nesta parte do percurso teríamos que "enfrentar" uma parte do percurso comum à Rota das Tormentas, o PR5 de Arouca. Esta zona tem uma beleza selvagem impressionante, mas é também bastante exigente fisicamente pelos constantes altos e baixos do relevo. Este trilho leva-nos a aldeias recônditas, escondidas no meio dos vales, como a de Cortegaça, onde chegar é mesmo uma aventura, quer seja a pé ou carro. Chegados ao Alto das Tormentas, a elevação que dá nome ao percurso de pequena rota, iniciámos uma longa descida até à aldeia de Meitriz e finalmente alcançámos o rio Paiva. A travessia faz-se pela ponte que liga ao lugar de Além do Barco, um nome muito sugestivo que provavelmente alude à travessia do rio que ali se fazia. A praia fluvial que ali existe é um encanto e não nos fizemos rogados para escolher este local como ponto de paragem para o almoço. Era necessário recuperar forças e energias para a longa subida pelo troço sem sabor do percurso que segue pela estrada de alcatrão em direção ao lugar de Sobral. Pelo caminho, a vegetação é essencialmente eucalipto, mas ficamos surpreendidos por encontrar um enorme olival recentemente plantado. Por uma questão de logística, terminámos o percurso ali, no meio do nada, mas junto à estrada onde a nossa boleia nos viria recolher. A aventura não acabou por aqui, pois a viagem de regresso foi bem divertida. Ficam algumas fotos do percurso.
Início do PR5 na aldeia de Silveiras, percurso que coincide com o GR28.
Para a ocasião fomos brindados com uma lembrança alusiva à aventura do GR28 - Um agradecimento ao artista Ferrisant.
A vista para o Alto das Tormentas.
O percurso segue o caminho antigo que ligava as duas aldeia: Silveiras e Cortegaça.
A imponência do vale.
Travessia da Ribeira da Mourinha, que estava praticamente seca.
A subida é por aqui.
Ao longe, um fogo no Montemuro.
A descida e a vista para Cortegaça.
Vista sobre a aldeia.
Na chegada a Cortegaça.
Um bom exemplo de recuperação.
Direção Meitriz pelo PR5...
... e pelo GR28.
O rio Paiva e a travessia lá bem no fundo do vale.
"Selfie" no início da descida.
Quase a chegar a Meitriz.
Uma localização curiosa para este canastro (ou espigueiro).
Outro exemplo de canastro.
A ponte da travessia à vista.
A travessia do rio Paiva.
As águas corriam geladas e cor uma tonalidade verde e azul.
A praia fluvial e as mesas de merenda no local.
Este local é lindíssimo.
Ainda deu tempo para apreciar mais uns recantos junto ao Paiva...
Antes de iniciarmos a subida.
Meitriz, Além do Barco e o Paiva já tinham ficado para trás.
Para variar, foi uma surpresa encontrar um olival enorme recentemente plantado nesta zona.
Chegada ao lugar de Sobral.
Apenas algumas construções e não vimos vivalma. Desconheço se há realmente quem viva neste local.
A Fonte Tinta era o próximo destino, mas ficaria para outra oportunidade.
Por aqui terminamos mais uma etapa do GR28.
Ficha técnica:
Distância: cerca de 11 km
Tempo: 5h (+/-)
Tipo: linear
Dureza física: 4/5
Dificuldade técnica: 3/5
Beleza do Percurso: 5/5
Marcação: 4/5
Informações sobre o percurso: n/a
Outros sites de relevo: n/a
Panfleto oficial: n/a
Trilho GPX: Wikiloc darasola
Ponto positivos: Serra da Arada, aldeias tradicionais (Silveiras, Cortegaça, Meitriz, Além do Rio), paisagens rurais e serranias, Praia fluvial do rio Paiva, Rio Paiva
Pontos negativos: desníveis constantes e parte do percurso a partir de Além do Rio por alcatrão.
O trilho das Eiras é um percurso circular não marcado, que leva a percorrer o Monte das Eiras, uma área florestal a nordeste de Vila Nova de Famalicão. Percorre essencialmente estradões florestais, ligando alguns locais de interesse, nomeadamente do ponto de vista arqueológico e alguns miradouros naturais que permitem contemplar as paisagens em redor. Nesta zona do Monte das Eiras é possível encontrar um grande concentração de vestígios castrejos. Três castros de grandes dimensões ocupam toda a cabeceira do monte: o Castro de Santa Cristina, o Castro de Vermoim e o Castro das Eiras. Num planalto do monte, é também possível encontrar as 4 mamoas de Vermoim, bem como os vestígios do Castelo Medieval de Vermoim e a Calçada Medieval. Ficam as fotos do percurso.
Caminhos florestais junto a muros antigos.
Posto de vigia.
Um calvário com uma cruz de Cristo no meio da floresta.
Vestígios de danos do fogo.
As vistas sobre as serras em redor de Famalicão cobertas de névoas.
Painel informativo do Castro de Santa Cristina.
Infelizmente, se não fosse pelo painel informativo, nem saberia que ali havia vestígios castrejos, pois a vegetação cobriu tudo em redor.
Uma zona com uma vegetação diferente do habitual eucalipto.
Um prado enorme.
Um carvalho enorme.
O trilho passa junto a uma ruína de uma casa imponente.
A subida do percurso.
A primeira das mamoas da zona.
Aspeto geral da mamoa IV Mar-de-água.
Vista mais em detalhe.
Um marco com uma designação "SC" que não consegui perceber a que corresponde.
Mamoa III Mar-de-água.
A Mamoa II Mar-de-água.
Sinalética das mamoas.
Ainda deu para subir até ao alto das Eiras onde está o marco geodésico da zona.
No Alto das Eiras.
Um passagem estreita do percurso entre dois penedos imponentes.
Chegada à zona do Castelo de Vermoim. O castelo não passa de um aglomerado rochoso colocado num ponto estratégico, mas que faz lembrar uma fortificação.
A disposição das rochas fazem lembrar corredores e portas naturais.
No alto do monte, uma cruz domina a paisagem.
A vista lá do alto.
O bloco rochoso é impressionante.
O trilho segue então por uma calçada antiga.
Chegamos então a uma enorme zona de vinha, entre a qual se destaca o Palácio da Igreja Velha, uma imponente casa senhorial da zona.
Outra perspectiva da área do vinhedo, antes de prosseguir caminho até encontrar início do trilho.
Ficha técnica:
Distância: cerca de 10,5 km
Tempo: sem registo
Tipo: circular
Dureza física: 2/5
Dificuldade técnica: 2/5
Beleza do Percurso: 1/5
Marcação: n/a
Informações sobre o percurso: n/a
Outros sites de relevo: n/a
Panfleto oficial: n/a
Trilho GPX: wikiloc
Ponto positivos: aspetos arqueológicos do percurso (mamoas, vestígios castrejos)
Pontos negativos: percurso monótono, caminhos florestais, muito eucalipto