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Percursos pedestres, caminhadas, pedestrianismo, trekking, trilhos, aventuras, viagens, passeios e descobertas!
A zona da Bioria em Estarreja é uma zona fértil em percurso pedestres interessantes para explorar a zona do Baixo Vouga. Já percorri vários trilhos dessa zona e foi com agrado que verifiquei que tinham surgido outros que não conhecia. Decidi ir à descoberta do percurso do rio Gonde, um percurso com um nome curioso, que tinha como principal interesse começar junto à Casa Museu de Egas Moniz, o único Nobel da medicina português. Fiquei muito agradado com a beleza e o arranjo do parque em redor da casa museu. O percurso prometia muito com este ponto de partida, no entanto o resto do trilho é bastante desinteressante. Percorre essencialmente estradas secundárias por entre florestas de eucalipto sem qualquer interesse, tentando acompanhar de mais perto ou mais longe o percurso do rio. O ponto final é o segundo motivo de interesse deste percurso, pois termina no cais da ribeira de Mourão, um local bastante bonito, recentemente alvo de um arranjo urbanístico. A meu ver, este percurso vale apenas por estes dois locais, no entanto ao nível ambiental terá provavelmente outros motivos de interesse ao nível da fauna e da flora.
O percurso inicia-se praticamente junto ao apeadeiro de Avanca, pelo que facilmente poderão deslocar-se para fazer este percurso viajando de comboio. A partir daí podem ter de seguir a direção da casa museu Egas Moniz em vez das habituais marcações do PR.
Entrada da casa museu Egas Moniz.
Aspeto do parque.
O rio Gonde atravessa o parque e servia para alimentar o lago romântico que ali existe.
Painel do início do percurso.
Detalhe do percurso linear de 3 km.
A despedida do parque.
A maior parte do trilho segue por estradas secundárias sem interesse.
Apenas se faz um pequeno desvio para observar uma queda de água, que servia para alimentar uma levada que ia fornecer a energia motriz necessária aos moinhos de Meias.
A zona da levada e um dos moinhos.
A pior parte do percurso que segue sempre a direito pela beira de uma estrada local.
Painel informativo sobre a fauna e flora local.
Plano geral do local.
O percurso passa diante do complexo desportivo de Avanca.
Travessia de mais uma estrada com uma ciclovia (a explorar noutra oportunidade).
Chegada ao cais da ribeira de Mourão.
O local é muito agradável e bonito, mesmo neste dia de inverno (mas de tempo primaveril). Aqui começa também o percurso das Ribeiras de Pardilhós, que será aqui publicado no próximo post.
Ficha técnica:
Distância: cerca de 3 km
Tempo: n/a
Tipo: linear
Dureza física: 1/5
Dificuldade técnica: 1/5
Beleza do Percurso: 3/5 (essencialmente pelo ponto de partida e de chegada, fora isso seria 1/5)
Marcação: 4/5
Informações sobre o percurso: Site da Bioria
Outros sites de relevo: n/a
Panfleto oficial: n/a
Trilho GPX: Site da Bioria
Ponto positivos: A casa museu Egas Moniz, o parque da casa museu Egas Moniz, o cais da ribeira do Mourão
Pontos negativos: a falta de interesse do resto do percurso
Mais uma vez regressei a Vouzela para conhecer um dos seus percursos marcados, desta vez o PR7 - Trilho das poldras. As poldras (também existe os termos alpondra e pondra) são um carreiro de pedras que está disposto num curso de água de modo a poder atravessá-lo sem molhar os pés.
Embora as referências percurso iniciou-se em Fataunços, junto à capela no largo de Stº António.
O grupo a apear-se do autocarro.
A partir daí fomos seguindo as marcações do percurso em direção ao largo de S. Carlos, o local referenciado como o ponto de início do percurso.
Entre muros.
Casa em ruínas.
O grupo no largo de S. Carlos.
O painel do percurso.
Seguimos então em direção a Bandavises.
As cores do outono ao longo do caminho.
Núcleo de Bandavises.
Uma varanda restaurada e florida.
Um espigueiro cheio de espigas de milho. Uma visão cada vez mais rara.
Pelo trilho rural.
Marcações.
Um amanita muscaria. Não comer!!!
Outro. Tão belos e tão perigosos.
Painel informativo junto ao moinho.
Um aspeto do moinho.
A travessia das poldras. Não houve nenhuma queda a registar, mas não faltava quem pedisse alguma animação. O local é de grande beleza e a travessia torna-se um pequeno divertimento, no entanto é bastante demorada.
Um belo cenário natural da ribeira de Ribamá.
O grupo ainda não tinha todo atravessado.
Uma das partes mais bonitas do percurso é o caminho logo a seguir às poldras, cheio de musgo verde, com lajes enormes.
Aqui chega-se ao local onde há uma bifurcação no caminho. Se optar pela alternativa 2, o percurso segue pela antiga linha do Vouga. Optámos pela alternativa 1.
Seguimos para a ponte Pedrinha.
Mais cogumelos.
Ponte pedrinha, à primeira vista não parece nada de especial.
Mas, ali em baixo, quase escondida pela ponte nova...
... existe uma ponte medieval, sobre a ribeira de Ribamá.
Um recanto escondido.
Continuámos pela estrada e cerca de 100m adiante virámos à esquerda para um caminho florestal.
A gilbardeira (Ruscus aculeatus L.)
Chegámos então ao açude das fidalgas.
O caminho continuava por ali, do outro lado do rio, mas não havia poldras. Soubemos mais tarde quando passámos no porto de turismo de Vouzela, que as comportas eram abertas quando chegava o inverno para que as poldras não ficassem cobertas pelas águas. Infelizmente ainda não tinham mandado lá ninguém para tratar disso. Tivemos de arranjar uma alternativa que passou por regressar até à estrada e seguir até encontrar novamente o trilho mais adiante.
Aqui o vento sopra com força!
Uma fonte quase coberta de vegetação.
Encontrámos umas estranhas estátuas com um forma antropomórfica, em jeito de alminhas, num cruzamento. Gostava de saber se isto tem algum significado especial.
Uma outra pedra tinha um aspeto de rosto.
O grupo na subida para o núcleo rural de Crescido.
As últimas uvas do ano.
Toca a subir.
Um aspeto do trilho.
Mais um pequeno trilho entre muros.
Chegada à zona da igreja de Fataunços, onde existe um largo com este pelourinho.
A igreja de Fataunços.
Pelas ruelas de Fataunço.
Ainda encontrámos algumas pessoas a apanharem a azeitona de forma tradicional.
Soube-me bem voltar às caminhadas com o grupo ANDAR.CC e, uma altura em que o tempo ameaçava chuva, tivemos muita sorte já que só surgiu perto do final.
A versão que realizamos, tal como referi anteriormente, foi a menor. Podem encontrar o trilho na conta Wikiloc do darasola.
Boas caminhadas
darasola