Viagem darasola - Plitvice National Park - Croácia
Plitvice foi provavelmente "A" razão de termos ido à Croácia.
As fotografias que se encontram pela net fora mostram um local incrível, com cores e tonalidades que nos levam a desconfiar se aquilo é mesmo real ou se haverá ali muito trabalho de edição fotográfica. A cor azul turquesa das águas é fantástica e as tábuas toscas, quase rudimentares, dos passadiços dão um toque pitoresco ao passeio.
Foi assim a cereja no topo do bolo da viagem pela Croácia e Bósnia e Herzegovina cujo roteiro hei de colocar aqui. Apenas não tivemos muita sorte com a meteorologia pois esteve bastante coberto e na parte final do percurso fomos brindados com uma irritante chuvinha, que não chegou para nos tirar o ânimo de conhecer este pequeno paraíso. Um dos danos do alojamento onde ficámos disse-nos na altura que já não chovia há cerca de 4 meses. Pois tinha de chover no final das nossas férias.
O parque nacional de Plitvice foi o primeiro parque natural da Croácia e os seus encantos levaram-no a ser reconhecido pela UNESCO como Património Natural da Humanidade desde 1979. É o maior parque natural croata com uma área de mais de 300 km2 e a área mais procurada - a dos lagos - representa apenas 1% do território do parque. Nota-se que o parque é o motor de desenvolvimento de toda esta região pois facilmente se percebe que as pequenas localidades em redor vivem e crescem graças ao turismo.
O complexo turístico do acesso à zona dos lagos está dividido em duas entradas distintas e optamos pela entrada nº1 que dá acesso ao complexo dos lagos, dividido entre os lagos superiores e os lagos inferiores. Existem vários trilhos propostos, e acabámos por escolher percorrer o Trilho "C" que, com cerca de 8 km e uma duração prevista de 4 a 6 h nos parecia ser adequado para uma descoberta turística, que incluía a travessia do lago em barco elétrico.
Depois de passar a bilheteira, o ponto de início do percurso.
Painel informativo com os trilhos propostos neste entrada do parque.
Escolhemos o trilho "C" - mapa acima
Mal iniciámos o percurso deparamo-nos com esta vista fantástica: a Big Waterfall.
Conseguir ver isto e ainda nem tínhamos começado. Isto promete!
Os trilhos estão muito bem assinalados, com indicações para cada percurso.
A primeira vista para as águas turquesas. Nem a falta de sol consegue tirar a beleza a estas águas. Como será quando o sol brilha?
O percurso leva-nos até à Big Waterfall.
Existem também várias placas cada vez que chegamos a um dos lagos, onde surge o nome com o esquema/profundidade das águas.
É um cenário digno de inspirar qualquer pessoa e levar-me a desejar ser pintor para poder retratar esta maravilha da natureza.
Os passadiços ao longo do trilho não são feitos de tábuas como os que conhecemos por cá. São compostos por tronco estreitos de madeira, alisados e pregados uns aos outros para formar uma superfície irregular e tosca por onde circulamos. Parecem mais naturais e integram-se perfeitamente com a paisagem. Temia que fossem escorregadios com a humidade, mas surpreendentemente não eram.
Cada recanto era motivo para mais uma foto.
Na base da Big Waterfall.
Subindo em direção aos lagos superiores.
Na base da gruta.
Ainda nos aventuramos pela escadaria acima, por entre uma zona que é habitat de várias espécies de morcegos.
De regresso aos lagos e ao percurso.
Ao longo de todo o trilho, são centenas as pequenas cascatas naturais.
A água escolhe o seu próprio caminho e segue por onde lhe apetece.
A meio do percurso encontramos a zona de embarque para a travessia do lago com alguns edifícios de apoio (WC, loja e cafetaria)
O cais de embarque.
A travessia é feita em barcos elétricos, o que a torna extremamente silenciosa.
Deslizamos muito lentamente pelas águas calmas e com neblina.
O cais de desembarque do outro lado do lago.
A vegetação é fantástica e luxuriante
Um espelho de água natural.
Quedas de água em todo o lado.
Uma equipa de reparações a fazer a manutenção de uma secção de passadiço.
Pequeninos perante a grandiosidade da mãe natureza.
Seria de esperar que erosão dos solos pela água, contudo parece que as árvores vivem em equilíbrio.
E ainda deslumbrados com tudo o que tínhamos visto, chegámos sem contar ao final do trilho.
Encontramos este autocarros 4x4 que nos levavam (pensava eu) em direção ao início do percurso. Felizmente não. Os autocarros deixam-nos num local onde ainda temos de percorrer um pequeno trilho que nos leva ao miradouro mais fantástico do parque.
O miradouro natural dá-nos uma vista sobre o percurso inicial só ao alcance de uma ave... ou de um drone.
A vista é fantástica e inesquecível.
Terminamos a visita com a vista coma qual tínhamos iniciado o percurso.
Cliquem na imagem para aceder ao site oficial.
Boa caminhadas e boas viagens
darasola